terça-feira, 21 de setembro de 2021

 


foto de Ormuz Barbalho Simonetti

Minhas Cartas de Cotovelo – versão de 2021-41

Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes

Vivemos mais um tempo de lua cheia. Os amigos e amigas enviam poesias, fotos, slides e comentários sobre a beleza do astro dos poetas e isso me faz lembrar o fascínio que a minha eterna musa THEREZINHA tinha por ela.

Enquanto todos evocam a beleza das noitadas dos “luais”, tranco-me em minha fortaleza chamada saudade para compartilhar, sozinho, a lembrança da companheira que partiu.

Por isso, às vezes choro, mas a maior parte do meu caminhar contemplo, faço orações, revivo momentos lúdicos, e até lamento não ter a habilidade dos poetas para ser mais impactante com o meu amor que partiu e virou estrela, mas que vive “Sempre No Meu Coração”, como nos versos da bela canção-poema de autoria de Ernesto Lecuana e Mário Mendes, consagrada na voz de Orlando Silva, o cantor das multidões:




Sempre no meu coração
Perto ou longe estarás
E ao cantar esta canção
Sei que jamais me esquecerás

Sempre no meu coração
Na alegria e na dor
Lembrarei com emoção
Que um dia tive o teu amor

Sempre no meu coração
O teu nome guardarei
E na minha solidão
Em minhas preces rezarei

E se nunca mais voltares
Pra ter fim os meus pesares
Guardarei teu vulto, então
Sempre no meu coração

Sempre no meu coração
O teu nome guardarei
E na minha solidão
Em minhas preces rezarei

E se nunca mais voltares
Pra ter fim os meus pesares
Guardarei teu vulto, então
Sempre no meu coração

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Não foi sem motivo, que em 13 de fevereiro de 1958, por algum motivo banal de “briguinhas de amor”, tive um momento de inspiração, sem a métrica dos verdadeiros trovadores, e ousei escrever:

A Teca

E outra noite chega.

Escuro e sombrio está meu coração,

Apesar que a lua

Que no céu flutua

Esteja a iluminar a amplidão.

Se olho a lua

Te vejo nela,

Se olho o céu

Nele também estás,

Tenho ciúmes até do firmamento

Pois no pensamento não te verei jamais.

Fico sombrio em minha cadeira,

Fico a ver a lua, em seu caminhar,

Fico vendo a ti, oh! Minha querida

Fico sonhando sempre,

De sempre te amar.

2 comentários:

  1. Linda crônica, música que me encanta, versos significativos de grande amor. Parabéns, poeta Carlos de Miranda. Eu e a lua depositamos aos seus pés nossa admiração.

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  2. Eu desconhecia a sua poesia.
    Belos versos!
    Parabéns!

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