foto de Ormuz Barbalho Simonetti
Minhas Cartas de Cotovelo – versão de 2021-41
Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes
Vivemos mais um tempo de lua cheia. Os amigos e amigas enviam poesias, fotos, slides e comentários sobre a beleza do astro dos poetas e isso me faz lembrar o fascínio que a minha eterna musa THEREZINHA tinha por ela.
Enquanto todos evocam a beleza das noitadas dos “luais”, tranco-me em minha fortaleza chamada saudade para compartilhar, sozinho, a lembrança da companheira que partiu.
Por isso, às vezes choro, mas a maior parte do meu caminhar contemplo, faço orações, revivo momentos lúdicos, e até lamento não ter a habilidade dos poetas para ser mais impactante com o meu amor que partiu e virou estrela, mas que vive “Sempre No Meu Coração”, como nos versos da bela canção-poema de autoria de Ernesto Lecuana e Mário Mendes, consagrada na voz de Orlando Silva, o cantor das multidões:
Sempre no meu coração
Perto ou longe estarás
E ao cantar esta canção
Sei que jamais me esquecerás
Sempre no meu coração
Na alegria e na dor
Lembrarei com emoção
Que um dia tive o teu amor
Sempre no meu coração
O teu nome guardarei
E na minha solidão
Em minhas preces rezarei
E se nunca mais voltares
Pra ter fim os meus pesares
Guardarei teu vulto, então
Sempre no meu coração
Sempre no meu coração
O teu nome guardarei
E na minha solidão
Em minhas preces rezarei
E se nunca mais voltares
Pra ter fim os meus pesares
Guardarei teu vulto, então
Sempre no meu coração
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Não foi sem motivo, que em 13 de fevereiro de 1958, por algum motivo banal de “briguinhas de amor”, tive um momento de inspiração, sem a métrica dos verdadeiros trovadores, e ousei escrever:
A Teca
E outra noite chega.
Escuro e sombrio está meu coração,
Apesar que a lua
Que no céu flutua
Esteja a iluminar a amplidão.
Se olho a lua
Te vejo nela,
Se olho o céu
Nele também estás,
Tenho ciúmes até do firmamento
Pois no pensamento não te verei jamais.
Fico sombrio em minha cadeira,
Fico a ver a lua, em seu caminhar,
Fico vendo a ti, oh! Minha querida
Fico sonhando sempre,
De sempre te amar.
Linda crônica, música que me encanta, versos significativos de grande amor. Parabéns, poeta Carlos de Miranda. Eu e a lua depositamos aos seus pés nossa admiração.
ResponderExcluirEu desconhecia a sua poesia.
ResponderExcluirBelos versos!
Parabéns!