A PALAVRA E A AÇÃO – DOIS ASPECTOS DA
FILOSOFIA
Por:
Carlos Roberto de Miranda Gomes
Na leitura da edição de hoje da TN,
vieram-me à mente, conversas e lições que nos brindava o meu querido tio Paulo
Gomes da Costa, professor, livre pensador, poliglota e filósofo, hoje
inteiramente esquecido que, em seus rasgos de cultura ensinava que existem dois
aspectos importante da filosofia – o da palavra e o da ação.
Pois bem, desse indicativo registrei,
como exemplo da filosofia da palavra o artigo do respeitável confrade Padre
João Medeiros Filho “Saudades de Aznavour” onde dá o toque genial de quem sabe
escrever, proseando valorativamente o expoente marcante da canção francesa,
suas composições inesquecíveis e suas ações patrióticas em favor da Armênia,
lugar de seu nascimento.
No correr do seu trabalho grafei: “...
Alimentei tantas esperanças que bateram asas, deixando-me perdido sem saber
aonde ir”. Essa frase representa o meu atual estado de espírito depois que
perdi a minha THEREZA, meu norte e, minha esperança.
No outro ponto vejo a filosofia da ação,
esta representada pelo dinamismo de Ormuz Barbalho Simonetti, incansável
presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, que
junto ao Governo do Estado está resgatando um pedaço da nossa história no
sentido da restauração oficial do brasão do Rio Grande do Norte, em consonância
com o desenho original do amazonense Corbiniano Villaça, elaborado na França por
solicitação do Governador Alberto Maranhão, Mecenas da cultura, conforme o
Decreto nº 201, de 1º de julho de 1909.
É o registro que faço desses dois
expressivos momentos da cultura potiguar.
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