OSAIR VASCONCELOS LANÇA LIVRO:
“RETRATOS FORA DA
PAREDE”
O
jornalista Osair Vasconcelos lança nesta quarta-feira/13, na Galeria Fernando
Chiriboga, no Midway Mall, o seu quarto livro, Retratos fora da parede. A obra é uma coletânea de crônicas, estilo
que tornou o autor conhecido pelas páginas da Tribuna do Norte e Diário de
Natal e, mais recentemente, através de sua página no Facebook.
“A
maioria é crônicas”, assinala o jornalista, “mas tem também contos”. Entre
eles, o que há em comum é a linha condutora que leva ao título. “Vivemos tempos
ásperos, de intolerância, raiva, ira e ódio. É difícil encontrar histórias
descomprometidas com o que não seja brigas e radicalizações. E, no entanto, as
pessoas seguem vivendo com os outros elementos que compõem a vida. E se a gente
prestar atenção, encontra. Está nas calçadas, nas ruas, nas ditas pessoas
comuns. Só não as vemos porque estamos concentrados demais em brigar ou
acompanhar o narcisismo dos tempos mileniais via celular”. “Essas histórias
existem”, continua Osair Vasconcelos, “mas viraram retratos fora da parede. É o
que resgato nesse livro.”
No
prefácio, o escritor natalense radicado em São Paulo, Marcius Cortez, assinala:
“E então, Osair Vasconcelos foi pintando retratos com gosto de sol e chuva,
nunca com gosto de secas e inundações. ‘Retratos
fora da parede’, tal como o peixe-pedra, preza a densidade da espinha ereta
e do coração tranquilo. Ou, parodiando Neruda, ‘Retratos fora da parede’ faz
com o leitor ‘o que a primavera faz com as cerejas’”.
Já a orelha, assinada pelo biólogo e escritor Florentino Vereda, autor de “Confesso que escrevi”, assinala: “Arte não precisa ser explicada ou entendida. Basta senti-la. Assim como a mágica, o que mais nos agrada é ser enganado pelo ilusionista tirando pombos e coelhos da cartola. É a mágica que nos leva a um mundo fantástico, com pessoas feitas de sonhos e esperanças, não apenas de osso, carne e idiotices. Este é o mundo fantástico de Osair”.
O
livro traz na capa e na abertura de cada uma das quatro partes, artes de Ângela
Almeida. A preparação é de Vitor Marinho e a edição da Z Editora. Outras obras
do autor: “Encontros passageiros com pessoas permanentes” (reportagens); “A
cidade que ninguém inventou” (memorabilia) e “As pequenas histórias” (contos).
Seus contos estão nas coletâneas “Humor no conto potiguar” (organização de
Manoel Onofre Jr.) e “Literatura Brasilis – Colección Potiguar - Cuba-Brasil
(organizado por Aluísio Azevedo Jr.)
TRECHO:
Pararam para namorar na praça em frente a mim dois jovens, desses jovens colegiais que namoram em praça desde o surgimento das praças, se é que elas não nasceram para isso, para os jovens se enamorarem num banco.
Não apareceram pombos, talvez para não competirem com os arrulhos do casal, donos do país instalado no velho banco de madeira, sob uma árvore gigantesca cujo nome, de tão velho, sumiu das enciclopédias.
Pararam para namorar na praça em frente a mim dois jovens, desses jovens colegiais que namoram em praça desde o surgimento das praças, se é que elas não nasceram para isso, para os jovens se enamorarem num banco.
Não apareceram pombos, talvez para não competirem com os arrulhos do casal, donos do país instalado no velho banco de madeira, sob uma árvore gigantesca cujo nome, de tão velho, sumiu das enciclopédias.
LANÇAMENTO:
Quarta-feira/13-06, às 18 horas
Quarta-feira/13-06, às 18 horas
Local:
Galeria Fernando Chiriboga – 3° piso do Midway Mall
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