sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Conselho Seccional da OAB/RN realiza primeira reunião de 2017


Após um mês de recesso, os conselheiros da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte retomaram, nesta quinta-feira (2), as sessões do Conselho Seccional. A primeira reunião  de 2017 foi realizada na nova sede da Ordem, localizada no bairro de Candelária.




O presidente da OAB/RN, Paulo Coutinho, desejou boas-vindas aos  conselheiros destacando a importância para advocacia potiguar da mudança de sede. “Hoje é um dia de muita alegria. A partir de agora os advogados do Rio Grande do Norte tem a disposição, num só lugar,  mais serviços, comodidade e conforto”, comemorou.
A vice-presidente da OAB/RN, Marisa Almeida, também destacou a mudança para o novo prédio. “Estamos muito felizes em ver esse sonho, que é de toda advocacia do Estado, concretizado.”, disse.
A primeira pauta da reunião foi a crise no sistema prisional, que provocou a morte de 26 presos e uma série de atentados no Rio Grande do Norte.  Por proposta do conselheiro Alex Gurgel, foi realizado um minuto de silêncio às vitimas da violência no Estado. 
O conselheiro Bruno Saldanha, presidente da Comissão de Segurança Pública e Política Carcerária, falou, durante a reunião, sobre a atuação da OAB/RN, junto ao Governo, na busca por soluções para resolver os problemas nas unidades prisionais do Estado. Em seguida, o conselheiro federal, Paulo Eduardo Teixeira, destacou o papel fundamental da atuação dos Direitos Humanos na mediação dos conflitos  sociais gerados pelo colapso dos presídios. Já o membro honorário vitalício da OAB/RN, Carlos Gomes, mostrou preocupação quanto a desativação da penitenciária de Alcaçuz,  anunciada pelo executivo. “A OAB deve estar atenta quanto a desativação do presídio para que o espaço tenha uma destinação correta”, disse.
A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande tem estado ainda mais vigilante quanto a crise no sistema prisional potiguar desde que presos iniciaram rebeliões na penitenciária de Alcaçuz no dia 14 de janeiro, que durou cerca de 10 dias.

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Por: Alice Soares

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