OUTRAS
CARTAS DE COTOVELO – 02- 6/janeiro/2017
Por:
Carlos Roberto de Miranda Gomes, veranista e escritor
Hoje é o dia dos SANTOS REIS e estou de
volta para o meu aconchego da paradisíaca Praia de Cotovelo.
Nessa mesma data, veraneando na Redinha
em 1961, vim para Natal e firmei compromisso de noivado com minha Therezinha
Rosso, concretizando o matrimônio em 16 de março de 1963 na cidade de Belém,
Estado do Pará.
Com ela trouxe os apetrechos da praia e
me deparei com um engarrafamento de veículos “nunca d’antes navegado” por estas
bandas nesses 26 anos de veraneio. E aconteceu pelas 11 horas de hoje. Foi
cansativo e preocupante, mas cheguei em paz.
Comentando o episódio com Moá (Moacyr
Gomes), meu irmão, que é veranista da Praia de Pirangi – ele, na condição de
arquiteto e urbanista logo encontrou uma solução, já mentalizada há tempos,
qual seja a de construção de uma superestrada na entrada de Pium, no entorno de
Alcaçuz, cujo traçado é de fácil acesso e rápido até o entroncamento com Piranbúzios.
Caso houvesse esse investimento, a
estrada velha ficaria só para o frequentadores de Pium/Cotovelo/Pirangi,
enquanto a nova estrada daria plena condição de se chegar aos destinos das
outras praias do literal sul.
Após essa indicação lembrei-me que em
1989 fui convidado pelo Governador Geraldo Melo para acompanhar o Secretário de
Segurança Luiz Antônio Vidal para uma visita ao local destinado ao futuro
presídio de segurança máxima de Alcaçus e nessa missão fizemos o trajeto a que
se referiu Moacyr e efetivamente é a melhor solução, por se tratar de um
terreno sem qualquer obstáculo, inteiramente plano.
Acredito que, em nome do Turismo, este
projeto poderia ser aprovado pelos Municípios mais interessados – Parnamirim e
Nísia Floresta, com a direção técnica do Governo do Estado.
Concretizado o projeto, certamente que
haveria uma valorização fundiária de grande expressão e em razão disso seria
possível repensar a situação da relocalização do presídio de Alcaçuz, aproveitando-se
as suas instalações para uma central de abastecimento de produtos
hortifrutigranjeiros, porquanto a CEASA já não comporta essa função, ficando
apenas como local de exposição e negócios e a mercadoria seria retirada ou
deslocada da referida Central.
Sei que algumas pessoas vão discordar
alegando que fica longe. Sobre isso eu contra-argumento que hoje algumas
empresas de material de construção já fazem isso, negociam em sua sede de Natal
e retiram o material dos seus depósitos localizados em outro município próximo.
Não tomem a ideia como simples devaneio
de um velho veranista, mas como uma possibilidade para melhorar a qualidade do
turismo da região. Por tal razão levanto a bola para as entidades públicas,
instituições privadas, como a PROMOVEC e outras congêneres e pessoas
interessadas para meditarem sobre o assunto. Obrigado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário