Precisamente em 1º de abril de 1993 se tornava realidade escritural a FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES - FUNDHUOL, resultado do anseio de uma plêiade de médicos potiguares mais vetustos, sob o comando de Onofre Lopes Júnior.
Fui convidado para lhe dar régua e compasso através da elaboração dos Estatutos regulamentares, devidamente aprovados pelo Ministério Público do Estado e registrado em Cartório, tomando o nº de inscrição no CNPJ 40.986.465/0001-88 com o escopo de fazer funcionar uma entidade privada, com sede provisória no próprio Hospital Onofre Lopes, num projeto de atendimento ao povo mediante uma retribuição simbólica, uma espécie de SUS particular.
Essa ideia foi consolidada após um encontro do Dr. Onofre Jr. e a minha pessoa com o Dr. Jesus Zerbini, que nos atendeu e sugeriu a forma de criação dessa associação civil, sem fins econômicos, em simetria com outras por ele orientadas noutros Estados brasileiros.
O sucesso do empreendimento dependia unicamente de uma coisa - a celebração de um convênio com a UFRN, que seria o foco e beneficiário do desenvolvimento do seu hospital, tendo como público final O POVO.
Redigi os termos provisórios do Convênio o qual, por conveniência da Universidade não foi celebrado, frustrando o sonho, afinal sepultado por decisão da justiça no final da segunda década do ano 2000.
Hoje, com a crise de todas as atividades básicas do Estado, em particular a saúde, com fechamento de empresas prestadoras de serviços e reduzindo a assistência hospitalar oficial, vemos como teria sido importante, fundamental mesmo, que a FUNDHUOL tivesse sobrevivido.
Foi uma ideia elogiável, mas um sonho perdido.
Coisas da província!
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