domingo, 1 de janeiro de 2012

DANZA LENTA
Alessandro Cicognani (*)

Hai mai guardato i bambini in un girotondo ?
O ascoltato il rumore della pioggia
quando cade a terra?
O seguito mai lo svolazzare
irregolare di una farfalla ?
O osservato il sole allo
svanire della notte?
Faresti meglio a rallentare.
Non danzare così veloce.
Il tempo è breve.
La musica non durerà.
Percorri ogni giorno in volo ?
Quando dici "Come stai?"
ascolti la risposta?
Quando la giornata è finita
ti stendi sul tuo letto
con centinaia di questioni successive
che ti passano per la testa ?
Faresti meglio a rallentare.
Non danzare così veloce
Il tempo è breve.
La musica non durerà.
Hai mai detto a tuo figlio,
"lo faremo domani?"
senza notare nella fretta,
il suo dispiacere ?
Mai perso il contatto,
con una buona amicizia
che poi finita perché
tu non avevi mai avuto tempo
di chiamare e dire "Ciao" ?
Faresti meglio a rallentare.
Non danzare così veloce
Il tempo è breve.
La musica non durerà.
Quando corri cosi veloce
per giungere da qualche parte
ti perdi la metà del piacere di andarci.
Quando ti preoccupi e corri tutto
il giorno, come un regalo mai aperto . . .
gettato via.
La vita non è una corsa.
Prendila piano.
Ascolta la musica.
_____________________
(*)Prof. Alessandro Cicognani
Direttore Unità operativa di Pediatria,
Università degli Studi di Bologna,
Policlinico S.Orsola‐Malpighi,
Via Massarenti 11, 40138 Bologna
Tel. studio: +39 051 6364814
Fax: +39 051 390070  (Colaboração da leitora Mariafilomena Sateriano - Itália)


MASCARADA
Ciro José Tavares

Foi na terça-feira gorda alta madrugada,
encontro de blocos e cordões na rua principal.
O meu, Jograis Desiludidos, reverente recebeu
o Saudosas Colombinas, de gingados encantadores
e a música cresceu no canto do estribilho:
Chegarei quando estrela d’Alva no céu aparecer.
Numa fração de segundos aconteceram nossos olhos,
apaixonei-me num instante, hipnotizado, acompanhei
tua lépida evolução no meio da fanfarra.
Meus dedos encontraram os teus na multidão,
veias pulsando numa transfusão imediata.
Murmurei que queria te encontrar no fim da tarde,
no átrio da igreja antes da abertura da quaresma
improvisando no estribilho da canção do carnaval:
Chegarei quando Vésper refulgir no horizonte.
Vim na ansiedade entre névoas do lusco – fusco,
sob torres de cúmulos – nimbos ameaçadores
para num espaço de ninguém encontrar ninguém,
afinal ompreender debaixo de chuva,raios e trovões,
nas nossas vidas nada é mais inútil
do que esperar numa esquina a mulher bonita que não vem.



POETIZAR
Ivam Pinheiro


Mais que sutil aura da tarde,
as horas a clarear tão certas.
E antes que sonhar bem cedo
o ledo segredo de mil coisas
imantadas pelo reluzir do dia.

E quando da lua, a noite arde
no crepitar das horas abertas,
o que nos causa frio e medo,
também se escreve na lousa
refletindo felicidade e alegria.
Oh! Poesia de douta palavra,
que se juntem rimas que há.
Saúde e sonhar de felicidade,
e saudável luz da linda lavra:
Amar, desejo sem fim na idade.
Agrado de Deus em mor poesia.


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