quarta-feira, 15 de dezembro de 2010


A EXECUÇÃO DO SONHO (*)

Com incomensurável esforço o então Prefeito Agnelo Alves deu início às obras do Castelão, sendo responsável pela instalação do canteiro de obras, alocação de recursos, e serviços de preparação do terreno. Podemos dizer, que foi a implantação do clima da construção de um estádio, coisa que estava apenas nos devaneios de alguns desportistas.
Circunstâncias de natureza política retiraram Agnelo da Prefeitura, mas o seu substituto Ernani Silveira, um dos abnegados desportistas, tudo fez para dar continuidade ao trabalho iniciado, sempre incentivado de perto por Humberto Nesi e José Alexandre Garcia e ainda com o suporte da imprensa nas pessoas de João Machado, Aluízio Menezes, Everaldo Lopes, Luiz G.M.Bezerra e Erildo L´Erestre, além de outros que a memória não guardou.
A parte técnica foi iniciada com as tomadas topográficas de João Alves Santana, logo chegando a fase dos traçados arquitetônicos de Moacyr Gomes, Hélio Varela e José Pereira, com a colaboração de outros engenheiros que já mencionei no artigo anterior.
A dimensão do gramado foi a medida máxima oficial, além da existência de pistas de atletismo, tendo sido o estádio dimensionado para, ao final, comportar um público de 52 mil pessoas. Na verdade o maior público que já compareceu ao estádio chegou aos 42 mil, que é o máximo da lotação bem acomodada.
O impulso definitivo foi quando Ubiratan Galvão assumiu a Prefeitura de Natal, deixando a obra irreversível, sendo colocada em condições de uso com o Prefeito Jorge Ivan Cascudo Rodrigues, que o inaugurou em junho de 1972, assunto do meu próximo comentário.
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(*)CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES - Blog do MIRANDA GOMES

Um comentário:

  1. Parabéns, Dr. Carlos Gomes, pelo resgate da memória do nosso querido Machadão e pela coragem das denúncias aqui apresentadas, concernentes a demoliação criminosa do nosso estádio.

    Abraço do seu confrade e amigo,

    Anderson Tavares

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