quarta-feira, 27 de outubro de 2010


ODE /A MACAÍBA

Oh, /Palmeira alta,/ querida terra minha/
Quantos sem vestes/ e trajados/ acolheste/
A ribanceira do Jundiaí/ detinha/
Provincianos/ indagando como nasceste/

Oh, /Palmeira florida,/ cheirosa/ terra minha/
De mil ancestrais/ tão destemidos/
Embora conscientes/ desconhecidos/ de Caminha/
Perpetuaram-se/ descendentes/ instruídos/

Oh,/ Palmeira linda,/ terra minha/
Nos musicistas poetas/ e na beleza/
Brancas Sinhás,/ pretas mucamas/ e sinhazinha/
Retos homens/ confirmaram tua grandeza/

Nas estradas,/ veredas,/ pontes/ e na vertente,/
Farinhadas,/ currais,/ feiras/ e cantadores,/
Igrejas,/ Solares/ e Escolas/ instruindo gente/

De nativos,/ Casa assombrada,/ Coité/ e Pedroza/
Do algodão,/ historiador,/ jurista/ e engenheiro/
Brilhante/ e infinda/ nasceu/ nossa Palmeira/ gloriosa.

RSS (Rui Santos da Silva)
Out.2010

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