sexta-feira, 2 de dezembro de 2011


Eu e os burros

GUGA  (Augusto Leal)

 

Eu e o burro temos algumas coisas em comum, tanto biológicas como anatômicas. Biologicamente falando, meu cérebro é quase idêntico ao do burro, não consigo entender as coisas mais simples do mundo e anatomicamente... Ah! Deixa isto pra depois senão eu apanho em casa.

Então vamos para os fatores biológicos e esqueçamos os anatômicos. Eu tenho tanta afinidade com os asnos, que quando me encontro com um deles o saúdo – “Rodrigo meu irmãozinho” e aceno com as mãos, ele responde de lá com um piscado de olho.

Mas vamos aos fatos. Existem pessoas e instituições que querem tirar os carroceiros das ruas da nossa cidade, alegando que os pobres dos burros (de quatro patas, não os motoristas de veículos que são muitos em Natal) atrapalham o trânsito e poluem a cidade com suas fezes. Reconheço que fica difícil demais para os pobres dos carroceiros, tamparem o monossílabo dos pobrezinhos dos burros. Para isto temos uma sugestão “asniática” (que vem de asno). Ora, estamos perto do Carnatal, então sugiro que se forme uma comissão de alto nível (tem que ser de alto nível), procurar o nosso amigo Flávio Rezende para ver como funciona o “Burro Elétrico” Não estamos pesquisamos combustíveis alternativos? Teremos praças “carroçáveis”, com carroças movidas a burros elétricos e pode até fechar as carroças colocando ar condicionado, rédeas hidráulicas e patas com ABS. Que acham da idéia?

Outro assunto que não entendi, desceu pela garganta, engoli forçado e não digeri, foi à derrubada do Machadão - Ah!... Isto já está enchendo o saco, disse Magnólia – Peraí Cara, Magnólia não tem saco. Amigo velho hoje em dia Magnólia tem saco, tem aquilo e também aquilo outro, podemos voltar ao assunto? Então vamos lá. Derna que King Kong era sagüim, que laranja era verde ou amarela e não laranja, que eu, Moacyr Gomes, Jussier Santos, Carlos Gomes, José Adécio, Eduardo Alexandre e outras cabeças “não pensantes” vínhamos advertindo aos “pensadores” e “administradores” deste Estado, o mal que seria a derrubada do Machadão para o futebol do Rio Grande do Norte, que já está quase falido. Responda-me, por favor, o novo estádio tinha quer ser ali naquele lugar? Qual o mal que tinha em deixar o Machadão ali? Olha gente o America está na série B do campeonato brasileiro, disputa difícil e para se manter precisa de dinheiro, precisar de dinheiro precisa de renda, para ter renda precisa que os torcedores vão a campo, para o torcedor ir a campo precisa de espaço, para ter espaço precisa de local. Respeitável público Responda-me, onde o America vai jogar para colocar quinze mil pessoas assistindo um jogo de futebol? Só se for no..., deixa pra lá, vamos voltar ao assunto ( de novo), Não seria mais lógico, deixar o Machadão em pé, já que a média de publico para uma campanha dessas para ser um pouco rentável tem que ser no mínimo entre oito a dez mil pessoas. Nos jogos aqui esta média tem que ser bem maior, porque em jogos fora ela certamente será muito menor. Mas, as mentes “pensantes” acharam que não, uns gatos pingados ainda tiveram a “brilhante” idéia de rejuvenescer o Juvenal Lamartine, “brilhante” sobre todos os aspectos. Não quero aqui por a culpa em ninguém, pois achar culpado é difícil, muitos pegaram a roda girando, mas o giro não era tão rápido e com um pouquinho de inteligência, vontade de trabalho e responsabilidade com a coisa publica, o projeto da construção do complexo Arena das Dunas poderia ter sido modificado. Acho estranho e acho que essas Dunas têm muita areia para o meu caminhão.

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