sábado, 21 de outubro de 2017

ANRL - H O J E


Academia Norte Riograndense de Letras <academianrl@gmail.com>


Caros Confrades
Segue o  release da Noite dos Multiplicadores.
Lembramos que tem a posse  Solene de Sócio de Honra do Jornalista  Gaudêncio Torquato.
Leide Câmara
secretária geral
NOITE DOS MULTIPLICADORES

         A Academia Norte-rio-grandense de Letras (ANRL), fiel à sua missão de aglutinar talentos dedicados as grandes causas do espírito humano, promoverá a “Noite dos Multiplicadores” no próximo sábado, 21 de outubro, a partir das 19h30, em sua sede (Rua Mipibu, 443, Petrópolis). Na ocasião, será conferido o troféu Mecenas Potiguar e o Título de Benemérito às seguintes personalidades: Flávio Rocha, João Claudino, Marcelo Alecrim e Pedro Alcântara. Os homenageados são empresários dignos de distinção e memória. Serão saudados pelo jornalista Gaudêncio Torquato, Sócio de Honra da Academia. Completando o evento, apresentação do Conjunto de Cordas da cidade de Luís Gomes e da Banda de Música da Polícia Militar.

        Há pessoas que nascem com a vocação para multiplicar. Valorizam a competência e dedicação, utilizando em seus empreendimentos a meritocracia. Infelizmente, no Brasil, não há uma cultura da filantropia, do mecenato. Tudo começou com Caio Mecenas, que viveu há dois mil anos e assessorou o Imperador Augusto. Por sua ação, floresceram as artes e a literatura em Roma. Dentre os beneficiários, situam-se Virgílio, Horácio, Ovídio e Tito Lívio. O seu nome virou qualificação. No Brasil, D. Pedro II foi um mecenas das ciências e das artes. Em nosso Rio Grande, são enaltecidos Alberto Maranhão, no setor público, e Juvino Barreto, na iniciativa privada.

OS HOMENAGEADOS

        João Claudino Fernandes nasceu em Luís Gomes, no extremo oeste do Estado, fronteira com o Ceará e a Paraíba. Em sua cidade e na vizinha Uiraúna, criou e mantém duas fundações que promovem a cultura, a inclusão social e a ascensão coletiva. Graças ao seu empenho, um conjunto de cordas, formada por adolescentes de 12 a 18 anos, já se apresentou no Canadá e na Finlândia. Produz também a “Revista de Cultura”. Diretor-Presidente de Claudino S.A. - Lojas de Departamentos, com sede em Teresina-PI, com nome fantasia Armazém Paraíba, constituída por uma rede com mais de 195 lojas nos Estados do Piauí, Maranhão, Bahia, Pernambuco, Ceará e Tocantins.

        O pernambucano Flávio Gurgel Rocha nasceu em Recife, em 1958. Formado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, é um dos diretores da empresa da família, a Guararapes, um dos 50 maiores grupos privados do país. Foi deputado federal pelo Rio Grande do Norte entre 1987 e 1995. Sua família é proprietária do Shopping Midway Mall.

       Marcelo Alecrim, 51 anos, atua no setor de combustíveis há 33 anos. Ele é sócio-proprietário e presidente da ALE Combustíveis, 4ª maior distribuidora de combustível do Brasil segundo a “Revista  Exame”. Natural de Natal, cursou administração na UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) e fundou a Satélite Distribuidora de Petróleo em 1996, empresa que dez anos depois se uniu à empresa mineira ALE Combustíveis, criando a AleSat Combustíveis.

      Pedro Alcântara Rego Lima é presidente do Grupo Três Corações (Café Santa Clara), empresa fundada por seu pai, João Alves de Lima, na década de 50, e que hoje se tornou a maior empresa de café do Brasil, espalhada por mais de cem mil pontos de venda por todo pais. Em 1988, ele trouxe para Mossoró a primeira filial do Café Santa Clara, firmando assim uma parceria de sucesso.

CONVIDADO ESPECIAL

        Gaudêncio Torquato fará a saudação aos homenageados. Ele foi repórter, redator e editor nos principais veículos impressos brasileiros. Por mais de duas décadas escreveu, sempre aos domingos, para o jornal “O Estado de S. Paulo”. Agora, semanalmente, seus artigos são publicados no Blog do Noblat, do jornal “O Globo Online”, e em mais vinte periódicos pelo País. Além disso, assina a coluna “Porandubas Políticas”, do site “Migalhas”, especializado em notícias jurídicas. Equilibrando humor, contos da política regional e pitadas de acidez, noticia e analisa os bastidores da política nacional. 

NOITE DOS MULTIPLICADORES

Data: 21 de outubro, a partir das 19h30
Local: Academia Norte-rio-grandense de Letras (ANRL)
Endereço: Rua Mipibu, 443, Petrópolis.
Outras informações:
Antonio Nahud (84) 3216-2300

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Abraços,

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(¸.·´ (¸.·` *ANTONIO NAHUD
Acesse o meu site:
www.ofalcaomaltes.blogspot.com


A NOITE DE HUMBERTO HERMENEGILDO DE ARAÚJO




Foi uma noite atípica - problema na energia elétrica deixou a Academia parcialmente às escuras. Contudo, a invocação do lema AD LUCEM VERSUS efetivamente trouxe a luz interior para os numerosos parentes, amigos e intelectuais, que apreciaram duas alocuções de alto estilo - a saudação do Acadêmico VICENTE SEREJO e o discurso de posse do novo imortal.


Abertura dos trabalhos pelo Presidente Diogenes da Cunha Lima, com a presença da Secretária Leide Câmara e o empossando
 Alguns dos Acadêmicos presentes

 Recebendo as vestes talares
 Foto parcial da plateia
 Discurso de saudação do Acadêmico Vicente Serejo
 Momento do juramento e recebimento do diploma
Discurso do novo Acadêmico, efusivamente aplaudido.

Momento emocional - o abraço da mãe do novo imortal.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017





ONTEM, DIA 19
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A VERNISSAGE dos quadros de NEWTON NAVARRO, gentilmente cedida pelo escritório HOLANDA ADVOGADOS transformou-se num evento concorrido e bastante apreciado.


 Abertura pelo Presidente do IHGRN, com brilhante apresentação do artista Newton Navarro pelo Acadêmico Iaperi Araújo e a presença do Deputado Estadual Ermano Morais
 Mesa Diretora dos Trabalhos
 Acadêmicos da ANRL Lívio Oliveira e Carlos Gomes
 Vista parcial da plateia, notando-se a presença dos membros do escritório HOLANDA ADVOGADOS.

 Em destaque na foto: Carlos Gomes, Jurandyr Navarro, Gustavo Sobral e Guga


Visitação ao acervo


No Largo Vicente de Lemos: Armando, Joventina e Cícero Macedo
 Presença do jornalista Nelson Freire. Registre-se, mesmo fora da foto, a presença do consagrado artista plástico Ery Medeiros, que na mesma data estava promovendo a Exposição "Sonho da Nação", patrocinado pelo Grupo Neoenergia.
 Três pesquisadores de peso: João Feliz, Ormuz Simonetti e Gustavo Sobral
 Abrilhantando a festa: Nelson Freire, Cícero Macedo, Armando Holanda, Ormuz Simonetti, Geisa Simonetti e Joventina Simões
Carlos Gomes e o marco de Touros
Therezinha Rosso entre duas relíquias do IHGRN
 (a primeira pia batismal de Natal e o marco de Touros).

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H O J E

quarta-feira, 18 de outubro de 2017



Eventos Assessoria <eventusbr@yahoo.com.br>

O PATROCINADOR PRIVADO, PARCEIRO NO UNIVERSO CULTURAL
O investimento privado em cultura, feito via leis de incentivo fiscal, é um caminho de excelência adotado como iniciativa para o fomento às atividades culturais, contemplando o setor cultural e a sociedade civíl (gestores, produtores, organizações, coletivos). Neste sentido,  ainda se mostra ideal para ampliarmos as possibilidades de investimento privado em cultura e para repensarmos o principal modelo vigente, dado que há um leque de alternativas muitas vezes desconhecidas ou subaproveitadas, que cada vez mais aumentam com a inovação e experimentação de novas parcerias e modelos de mobilização/aplicação  de recursos e execução de projetos.

Nesse sentido, além de buscamos ampliar o conceito de cultura,  diversidades culturais e multiculturalidade, consolidando os novos modelos de investimento privado em cultura, objetivamos ampliar a atuação das empresas e dos profissionais envolvidos nesta área, fomentando o reordenamento de suas ações, buscando realizar o melhor projeto obtendo melhores ganhos, cumprindo propósito de criar novas oportunidades de fomento nas atividades artísticas e culturais, na perspectiva da consolidação dos ciclos artístico-culturais e do fortalecimento dos elos das cadeias criativas e produtivas da cultura, propiciando a circulação e fruição de benefícios decorrentes de ações afirmativas.
Assim, os que trabalham com responsabilidade social em empresas, áreas de marketing, agências de publicidade e comunicação social,  gestores/as e produtores/as culturais independentes ou de empresas, organizações e coletivos que atuam com projetos, programas ou políticas socioculturais ou vinculados à cultura,.e  se dispõem a repensar os modelos de investimento em cultura, inovando na forma de pensar responsabilidade social corporativa, patrocínio e comunicação, reconhecem a importância e as vantagens da aplicação e dedução de recursos através das leis de incentivo à cultura, carecendo, ainda, de aprimoramentos.
                                (Francisco Alves da Costa Sobrinho)                                                                      

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Instituto Histórico e Geográfico do RN <ihgrn.diretoria@uol.com.br>

Caro Confrade, 

Convidamos todos para a Vernissage da exposição de telas de Newton Navarro, pertencentes ao acervo de "Holanda Advogados", com curadoria de Maria Simões, que ocorrerá na próxima quinta-feira, dia 19/11, às 18 horas, na sala de exposição Dorian Gray Caldas, deste Instituto. Na oportunidade, haverá o lançamento da Revista do IHGRN, número 95, Edição comemorativa aos 150 anos de Manoel Dantas, que será vendida à importância de R$ 30,00
(trinta reais).

Aguardamos o seu comparecimento,

A DIRETORIA

segunda-feira, 16 de outubro de 2017



 O STF E O ENSINO RELIGIOSO
PADRE JOÃO MEDEIROS FILHO

Há dias, a mídia divulgou com destaque a decisão do Supremo Tribunal Federal, aprovando a oferta do ensino religioso confessional nas escolas públicas. Percebe-se, na argumentação daqueles que votaram favoravelmente, a clara distinção entre laicidade e laicismo. É próprio de um estado laico não adotar credos, mas não poderá ignorá-los, tampouco rejeitá-los. A estes conceitos já nos reportamos em artigos anteriores. 
Sociólogos, filósofos e teólogos concluem que a ignorância religiosa é um mal dos tempos atuais. Pode não parecer, pois seus efeitos não são imediatos. Entretanto, parte da crise, que abala a nação brasileira, acontece por falta de educação ética e religiosa adequada. Muitos políticos se aproveitam da crença da população para formar suas bases eleitorais. Apoiados num “discurso religioso”, vendem a imagem de bons cidadãos e cristãos comprometidos. São favorecidos pela debilidade teológica dos fiéis. Com argumentos moralistas criam supostos inimigos da fé e atingem a sensibilidade popular. A religião torna-se um malefício, quando usada para controlar a consciência alheia! 
Propagadores do laicismo estatal tentam negar às Igrejas o direito de formar consciências, mas pretendem concedê-lo a outras formas de agremiação social. Por exemplo, quiseram introduzir a ideologia do gênero no Plano Nacional de Educação. Atualmente, voltam-se para a Base Nacional Comum Curricular. Em setembro último, pelo Parecer 14/2017 (ainda não homologado pelo Ministro de Estado), o Conselho Nacional de Educação aprovou a autorização do uso do nome social de crianças e adolescentes nas escolas de educação básica. No entanto, nelas não se permitia aprofundar a fé, elemento constituinte da essência humana. 
O ensino da religião ajuda a compreender cientificamente os sistemas de significação transcendental com seus métodos e linguagens. Isso possibilitará um melhor diálogo e colaboração dos que creem entre si e com ateus ou agnósticos, em prol da unidade e do progresso da pátria. Permitirá também que pessoas não sejam manipuladas por líderes inescrupulosos. Significa igualmente que deverá pensar, de forma mais analítica, a vida humana e a sociedade. Talvez isso amedronte os dominadores.
Num país de raízes cristãs, como o Brasil, o ensino da religião teria entre seus objetivos primeiramente o combate ao radicalismo, à agressividade e à intransigência, introduzidos e/ou alimentados por certas ideologias. Trata-se de buscar a harmonia da sociedade, com a missão de preparar para o convívio social, a pluralidade, os valores éticos e transcendentes. O radicalismo religioso traz uma visão estreita, desconsidera a dimensão simbólica da fé e alimenta preconceitos com sua abordagem inflexível. O ensino das religiões necessita contemplar diversos métodos: linguístico, histórico, semiótico e hermenêutico. Estes são imprescindíveis para analisar os textos sagrados, desvendando o sentido metafórico e espiritual para a vivência da fé e a consequente aplicação social.
Nosso Estado é laico, mas seu povo é religioso. Apesar de sua laicidade, tem o dever de contribuir para a educação do ser humano histórico e cultural. Por herança e tradição secular, a maioria do povo brasileiro ainda é cristã. A laicidade constitucional não impede o respeito e o desenvolvimento da pessoa humana, que inclui a religiosidade – no caso do Brasil – calcada no Evangelho de Cristo. Ao Estado laico cabe respeitar a pluralidade dos credos e não os destruir, como pretendem alguns. Veem-se atualmente determinadas minorias, querendo impor suas convicções, em detrimento das maiorias. Deve-se indagar sobre o que precisa ser transmitido prioritariamente. Afinal, a religião ainda é ensinada de modo impositivo, gerando embates entre fiéis e incrédulos. É lamentável que, neste momento histórico, alguns cursos superiores de teologia reconhecidos pelo Ministério da Educação tenham sido fechados, não vislumbrando a importância da habilitação acadêmica legal dos futuros docentes. Vale perguntar: A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, os Sistemas de Ensino e as Igrejas estão preparados para o novo desafio?
Também há de se ter em mente que as religiões exercem relevante papel na promoção humana e assistência social. Não se pode negar que onde o Estado brasileiro é um grande ausente, ali estão Igrejas de diferentes denominações, espíritas, maçons, associações de serviços etc., ajudando os mais carentes. Isso é fruto também de uma formação, nascida do ensino religioso, outrora transmitido amplamente neste país.