sábado, 5 de maio de 2018

BOM DIA


BOM SÁBADO



    A IMPORTÂNCIA DA INTERNET

    Meu comentário deste sábado ensolarado é para enaltecer alguns momentos de alento em nosso cotidiano.
    Ontem tive a alegria de assistir a apresentação do meu fraterno amigo DIDI AVELINO, juntamente com os excelentes violonistas RICARDO MENEZES SÉRGIO FARIAS, que brindaram o público com maravilhosas músicas do cancioneiro brasileiro e, em particular, de potiguares ilustres. Não bastasse isso, ainda de brinde, tivemos a participação de duas grandes cantoras, prata da casa, TEREZINHA DE JESUS, encantadora e envolvente com sua voz forte e maviosa e de uma jovem talentosa CLARA MENEZES, que surpreendeu a todos com sua versatilidade. Foi uma noite inesquecível.
    Em seguida, louvamos a convivência com pessoas que sabem dar o ar agradável para a vida de internautas, sabendo aproveitar a internet como instrumento de cultura e de amizade. Referimo-nos aos estimados amigos EUGÊNIO BEZERRA CAVALCANTI FILHO e EDMILSON MORAIS, que pesquisam a música e a sua história, localizando-as dentro do contexto histórico local e universal.
    É muito agradável iniciarmos o dia com suas mensagens.
    Segue a minha retribuição.

BOM SÁBADO PARA TODOS.




quarta-feira, 2 de maio de 2018

O BRASILEIRO ESTÁ ATENTO



PELA PRIMEIRA VEZ, NOS ÚLTIMOS ANOS, TIVEMOS UM 1º DE MAIO SEM ANARQUIA NO BRASIL.

O que representa esse comportamento? Certamente não é tanto o medo, mas quer me parecer que é em razão da preocupação com o futuro do País.
Estávamos vivendo momentos de ilusionismo político, com indicações falsas de realizações ou de prospecção dos diversos partidos quanto às suas realizações e perspectivas, sob o acompanhamento do eleitorado - inicialmente convicto do que estava sendo informado, mas depois, de desconfiança, mercê de tantas atitudes de corrupção que reduziram, e muito, o conceito da classe política.
Agora chegou o momento de análise do momento político-administrativo do Estado brasileiro e a seleção de quem tem ideias capazes de conduzir nosso Brasil para dias melhores.
Invoco o querido e saudoso Professor Mário Moacyr Porto, que reclamava de o povo brasileiro não se guiar por ideias, mas por pessoas, dando como exemplo, apenas, a campanha das "diretas já".
Nada mais de experiências - a nação exige acerto, solução!
Vivemos, pois, o momento mais importante da história recente do País e a vitória do povo só virá com uma escolha certa. É proibido ERRAR, senão teremos os dias mais difíceis da nossa história.

terça-feira, 1 de maio de 2018

DIA 1º DE MAIO



História do Dia do Trabalho
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Manifestações e conflitos em Chicago (1886): origem da data
Manifestações e conflitos em Chicago (1886): origem da data
História do Dia do Trabalho

O Dia do Trabalho, também conhecido como Dia do Trabalhador, é comemorado em 1º de maio. No Brasil e em vários países do mundo é um feriado nacional, dedicado a festas, manifestações, passeatas, exposições e eventos reivindicatórios e de conscientização.  

A História do Dia do Trabalho remonta o ano de 1886 na industrializada cidade de Chicago (Estados Unidos). No dia 1º de maio deste ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia ocorreu nos Estados Unidos uma grande greve geral dos trabalhadores.

Dois dias após os acontecimentos, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes. Este fato gerou revolta nos trabalhadores, provocando outros enfrentamentos com policiais. No dia 4 de maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba nos policiais, provocando a morte de sete deles. Foi o estopim para que os policiais começassem a atirar no grupo de manifestantes. O resultado foi a morte de doze protestantes e dezenas de pessoas feridas.

Foram dias marcantes na história da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho. Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional Socialista, ocorrida na capital francesa em 20 de junho de 1889, criou o Dia Internacional dos Trabalhadores, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.

Aqui no Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895. Porém, foi somente em 26 de setembro de 1924 que esta data se tornou oficial, após a criação do decreto nº 4.859 do então presidente Arthur da Silva Bernardes. Neste decreto, Arthur Bernardes estabeleceu a data como feriado nacional, que deveria ser destinado à comemoração dos mártires do trabalho e confraternização das classes operárias.

Porém, nas décadas de 1930 e 1940, o presidente Getúlio Vargas passou a utilizar a data para divulgar a criação de leis e benefícios trabalhistas. O caráter de protesto da data foi deixado de lado, passando assumir um viés comemorativo. Vargas passou a chamar a data de "Dia do Trabalhador".

Fatos importantes relacionados ao 1º de maio no Brasil:

- Em 1º de maio de 1940, o presidente Getúlio Vargas instituiu o salário mínimo. Este deveria suprir as necessidades básicas de uma família (moradia, alimentação, saúde, vestuário, educação e lazer).

- Em 1º de maio de 1941 foi criada a Justiça do Trabalho, destinada a resolver questões judiciais relacionadas, especificamente, as relações de trabalho e aos direitos dos trabalhadores.

Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador?

Nos últimos anos a expressão "Dia do Trabalhador" ou "Dia dos Trabalhadores" passou a ser muito utilizada em referência à data comemorativa do dia 1º de Maio. Muitas pessoas consideram ser mais adequada esta segunda opção, pois faz referência ao trabalhador (merecedor da comemoração). Para estas pessoas, chamar a data de "Dia do Trabalho" não é o mais adequado, pois enfatiza o trabalho (ato de criar e produzir bens e serviços em troca de uma remuneração). Porém, no Brasil atual, as duas opções ainda são muito usadas.
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fonte: Portal de Pesquisas Temáticas e Educacionais

segunda-feira, 30 de abril de 2018



MERCENÁRIOS

Valério Mesquita*
Mesquita.valerio@gmail.com

Tudo incomoda o vivente. O sobrevivente. Provar a sensação amarga da guerra perdida. Contemplar do alto do edifício urbano as maiorias fúteis impondo iniqüidades sobre Natal. O ter que habituar-se com a visão torta e vesga dos poderosos de plantão que impõem suas regras pela mídia. Natal sem becos, sem esquinas boêmias, sem praças, sem preces, povoadas de vultos inexpressivos que não serão falados amanhã. Extraviaram a noção de história. Os anos inaugurais do século XXI não têm o glamour dos fatos e das figuras do século passado. O homem coisificou-se. Perdeu a densidade, a identidade, a musculatura dos gestos e dos passos que fazem história.
Na política, não temos mais líderes como antigamente: os neófitos já saúdam os poucos náufragos que irão morrer amanhã. A paisagem é deserta. As instituições se burocratizaram em blocos de ferro e cimento armado. Não têm mais lume nem leme. “Igrejinhas” tão somente. Não sei se há esperança. Não sei se há salvação. A única ameaça à ordem constituída continua a ser o câncer de próstata. Muitos acreditam que é o maior desafio ainda não enfrentado pelo Ministério Público. Por outro lado, Natal a cada dia, fica mais insuportável com a quantidade de veículos. De motos. Principalmente aquelas que cortam o seu carro pela direita. Mas, assim caminham as capitais, as metrópoles para o futuro enganoso oferecido pelas imobiliárias. O ensino público e privado mercadejou-se tanto quanto o turismo sexual. Perdeu a qualidade. E viva a quantidade.
Fortunas repentinas arremetem-se para o alto iguais ao crescimento vertical da cidade. Não há explicação. Não há investigação. Tudo é volátil e volante. Expresso em arcos voltaicos celebrados na crônica social. É aí que se deduz que toda celebridade quando não é célere, é celerada. Ou fazem de cômicas todas as autoridades.
Saio de mim para penetrar na imponderabilidade do oceano que assiste, lá fora, a decomposição humana. A visão misteriosa do oceano pacifica e beatifica o pecador solerte, já dizia o décimo terceiro apóstolo de Cristo, perdido no tempo e no espaço, ainda acreditando na grandeza do último milagre.
Mas, estresse é coisa séria. Pode ser trágico, para não dizer cômico. Não há como escapar de suas ilações, reações adversas e efeitos colaterais. Mas, que Natal está chata e irreconhecível infelizmente é verdade. Tenho ultimamente pensado muito em Lucrécia. As duas. A Bórgia e a do Oeste. São pontos de fuga. Estações de tratamento para os dias. Os mesmos dias.
(*) Escritor.