quinta-feira, 31 de maio de 2018


CORPUS CHRISTI: Mistério de comunhão... (cf- Pe. A. Palaoro SJ)

Na celebração da festa de Corpus Christi, corremos o risco de honrar o Corpo de Jesus e desprezar o corpo humano, “carne de Cristo”. Fazemos uma ruptura entre o que celebramos e a realidade que nos cerca, “corpos desfigurados”, explorados, manipulados, usados, destruídos dos mais necessitados?... Pode ser que tenhamos um profundo amor pelo “Corpo de Cristo presente na Eucaristia”, e não O vejamos nos “corpos” que estão por todos os lados.“Não nos devemos envergonhar, não devemos ter medo, não devemos sentir repugnância de tocar a carne de Cristo” (Papa Francisco)

É esse o sentido que a festa de “Corpus Christi” nos revela, festa do Corpo histórico e humano de Jesus, amado, rejeitado, crucificado, morto e ressuscitado. É também a festa do grande Corpo de Cristo que é a Humanidade inteira. Corpo real de Cristo são especialmente todos os que sofrem: os enfermos e famintos, os rejeitados e encarcerados, os pobres e excluídos... Eles são a humanidade ferida no Corpo do Filho de Deus.
Corpo de Cristo é também o universo inteiro, criado por Deus para que nele habitasse seu Filho. Jesus, na Ceia, ao tomar o pão e o vinho em suas mãos, abraçou os bilhões de anos de evolução e chama-os de seu Corpo e de seu Sangue.Cada cristão, ao fazer “memória” do Corpo de Jesus, entra em comunhão com todas as energias da Criação.
Corpo de Cristo que continua sendo o Pão, fruto da terra e do trabalho dos homens e mulheres, todo pão que alimenta e é compartilhado, em fraternidade, a serviço dos que tem fome.
“Corpus Christi” também nos motiva a perguntar: Como viveu Jesus, em sua corporalidade, a relação com o Pai, com os outros e com a natureza? Como somos convidados a viver nossa corporalidade?
Jesus não compactuou com a visão dualista do ser humano (corpo e alma).Para Ele, tudo era sacramento, epifania de Deus, revelação do Reino, história de salvação... Ele escandalizou a alguns proclamando que o “puro” ou “impuro”, não está fora, em ritos e prescrições. Não são impuros os enfermos, as mulheres menstruadas, os leprosos, as prostitutas...; a “pureza” está no coração que nos permite um olhar límpido, não possessivo, egoísta, invejoso ou violento...
Jesus levou a sério a questão do corpo. Cuidou do seu descanso e o daqueles que com Ele compartilhavam o mesmo caminho; deixou-se acariciar e ungir sua cabeça e seus pés com perfumes por algumas mulheres, algumas delas malvistas pelos rótulos preconceituosos que os varões lhe impunham; curou corpos atrofiados pela doença e fragilizados pela exploração... Ele sabia olhar, tocar, sustentar, acariciar...
Na última Ceia descobrimos que suas palavras (“istoé o meu corpo”) e seus gestos (partir e repartir o pão) constituem a essência afetiva e social (de amor e justiça) do cristianismo. Eucaristia é corpo doado, expansivo e oblativo... Não são necessários grandes templos e nem suntuosas procissões para celebrar a festo do Corpo de Deus; basta a vida que se faz doação e partilha, no amor, como Jesus fez. Nosso humilde corpo é parte da Criação inteira e nosso bem-estar faz sorrir a natureza. Não há experiência de amor, nem experiência de Deus e dos outros que não ocorra em nosso corpo.
O nosso corponos pede espaço, tempo, atenção, alimento e, sobre tudo descanso e bem-estar, inspiração e contemplação... O corpo não é só a unidade de nossos membros, mas a presença de nossa pessoa; por ele estamos e somos.
O corpo é o companheiro inseparável de nosso caminho. É preciso senti-lo, percebê-lo, escutá-lo. O corpoé “lugar” teológico da manifestação de Deus, morada do divino, habitação do Espírito... Quem não escuta nem percebe seu corpo não pode compreender o sentido da vida, do amor, das relações... pois cairá no narcisismo de seu próprio ego.
Não é possível viver feliz sem relações amistosas e próximas com o corpo. Para conhecer-se é necessário acolher o corpo, querer o corpo, observar o corpo, olhar para dentro do próprio corpo,com atitude reverente. Minha casa é meu corpo, o templo onde Deus se revela a mim. Só eu posso habitar e possuir meu corpo. Eu me identifico com meu corpo, sem o qual não posso viver. Deus, com seu Espírito, anima meu corpo; mas não pode habitar em mim a graça de Deus sem a colaboração e a abertura de meu corpo.
Nosso corpo constitui nossa presença no mundo; a acolhida do próprio corpo nos projeta para uma relação sadia com o corpodo outro, e o cuidado do corpodo outro determina nossa relação com Deus (cf. Mt 25,31-46). O corpo do ferido, do faminto, do preso... tornam-se “territórios sagrados” onde crescemos e humanizamos; “lugares” nos quais Deus revela seu rosto compassivo.
O corpo é um documento histórico: há corpo burguês e corpo proletário, corpo de cidade e corpo de roça; há corpos explorados e corpos que são só força de trabalho; corpos que são modelos anatômicos, e os “corpos empobrecidos” que gritam a Deus por justiça.

Celebrar “Corpus Christi” é “cristificar” nossos corpos.

O QUE SERÁ AMANHÃ!



AGORA É A VEZ DAS CORREÇÕES

            Urgente e indispensável - agora é a vez das correções. 
       Comecemos com um estudo sério da Reforma Tributária, assunto badalado há mais de 50 anos, mas sistematicamente postergado para dar lugar a simples remendo, geralmente para melhorar o volume arrecadatório do Estado, sem qualquer consideração ao contribuinte. 
          Temos, indiscutivelmente, uma das maiores cargas tributárias do mundo e, certamente, a pior distribuição da receita arrecadada, para não falar na burocracia retrógrada adotada, dificultando a arrecadação e confundindo o contribuinte, numa salada amarga. 
        O assunto deve merecer uma convocação geral de todas as forças envolvidas no binômio contribuinte x fisco, cuja convivência sucumbe na hipertrofia do poder tributante e fragilidade do segmento contribuidor. 
          Fui professor dessa matéria por quase meio século. Combati o bom combate, sugeri, aconselhei, julguei, mas confesso que pouco sucesso foi possível obter. 
          Agora, já no ocaso da vida nada mais posso fazer, pois não sou mais convocado para os embates, haja vista que sempre demonstrei a minha autonomia na discussão de tais problemas e reprimi o exagero fiscal que sufoca o povo brasileiro. 
        Temos excelentes tributaristas e uma juventude ávida para encontrar rumos novos saneadores desse panorama aterrador, quando temos o trabalho de comparar o preço de uma mercadoria ou objeto de integral essencialidade e nos deparamos com a exacerbação da carga por eles sofrida. 
          Recentemente, com a Revolução dos Caminhoneiros, houve o despertar para a busca de caminhos mais seguros. Resta-nos reconhecer nossos defeitos e iniciarmos uma frente ampla para a busca de soluções.

quarta-feira, 30 de maio de 2018

UMA OPINIÃO



JULGAMENTO TÉCNICO OU POLÍTICO - EIS A QUESTÃO

Valério Mesquita*

O mapa político do país vai ser redesenhado este ano. Os novos gestores públicos assumirão em janeiro de 2019. Pouca coisa em matéria de moralidade pública, vai se modificar. Conhecidos dromedários novamente poderão subir ao pódium. Quando não voltam, influem diretamente no processo dos gastos públicos da maneira como bem entendem e permitem o império da legislação equivocada. Enquanto as decisões legislativas municipais prevalecerem em última análise sobre a eficácia das decisões técnico-jurídicas dos tribunais de contas dos estados que condenam comprovadamente os maus governantes não atingiremos o marco zero da honestidade pública.
Para que serve, afinal, um Tribunal de Contas? Ser exclusivamente um órgão opinativo sobre prestações de contas, sem poderes para sugerir punições aos predadores do erário público? Um mero e caro escritório geral de contabilidade? Pode o dinheiro público ser gasto de forma indiscriminada sem poder condenar em última instância porque um artigo corporativo votado no Congresso confere as casas legislativas o “julgamento” político em detrimento do julgamento técnico-contábil e jurídico legal desses tribunais? Isso é ilógico e inadmissível. Não pode subtrair da sociedade o direito de punir os corruptos, não apenas pelo voto livre das urnas, mas também, através do instrumento institucional (o TCE) em favor do qual ela paga impostos para manter e deseja plenamente ver funcionar em sua própria defesa.
Com respeito aos deputados e vereadores de todos os recantos, do estado, é consabido que eles não dispõem de condições legais, técnicas, contábeis, pedagógicas, culturais e jurídicas para anularem minuciosos julgamentos processuais, à maioria das vezes, só para salvar a pele dos gestores envolvidos em falcatruas. O legislador federal ao inserir no texto constitucional essa matéria, agiu de forma sutil com o intuito indisfarçável de blindar o agente político de suas bases eleitorais. Com efeito, conspiraram no sentido de enfraquecer o órgão superior que julga os seus gastos com o dinheiro do povo sob a égide da lei, sujeitando-a a manipulação política de outra esfera.
A própria Associação dos Tribunais de Contas do Brasil, já trabalha junto ao Supremo Tribunal Federal, com o apoio igual de todos os procuradores do Ministério Público Especial que atuam dentro dos tribunais, para que uma interpretação jurisprudencial acolhida por quatro votos a três no Tribunal Superior Eleitoral, seja derrogada. A sua derrubada tem o fito de fortalecer a eficácia das decisões dos tribunais de contas através da revogação dessa letra que subverte atribuições constitucionais e privilegia as casas legislativas cuja destinação específica é de ordem política e não de julgar contas públicas. Se tal não ocorrer, vai ser difícil moralizar a vida política do país. A administração pública continuará a ser o refúgio dos malfeitores, predadores e mercenários.

(*) Escritor.





APÓS A TEMPESTADE

Ultrapassada a fase crítica do movimento dos caminhoneiros, atitude correta e pacífica e que, por isso mesmo contou com o apoio do povo e compreensão dos governantes, estamos agora em outro patamar da situação, após a tempestade.
Outra vez uma parcela de maus brasileiros aproveita a oportunidade para ensaiar baderna de cunho ideológico e político, que certamente terá o combate eficaz das forças da legalidade. Contudo, a par disso, há os aproveitadores, que aumentam exacerbadamente o preço dos gêneros, medicamentos e insumos da economia, explorando a população consumidora e a produtora dependente desses insumos, gerando dificuldade para a aquisição dos gêneros mais necessários e dos insumos para garantia da produção, em especial, dos que abraçam a nobre atividade agro-pecuária. Agora é a vez do PROCON e outros órgãos fiscalizadores dos preços, gravando com rigor necessário os exploradores de toda ordem, fazendo a nossa economia retornar aos patamares da regularidade. Esses procedimentos são ditados pela lógica e pela necessidade do pleno retorno à normalidade democrática. O Brasil sobreviveu a essa nova crise, restando ingressar no clima político indispensável à realização de um pleito histórico, onde somente ao povo conscientizado, caberá o futuro desta nação.
Mãos à obra!

Padre João Medeiros


“TÃO SUBLIME SACRAMENTO”
PADRE JOÃO MEDEIROS FILHO

Este canto litúrgico é a parte final do hino eucarístico “Pange Lingua”, composto por Santo Tomás de Aquino, em 1264, para a festa do Corpo de Deus. Marcou a história mística e a vida espiritual de muitos. Toquinho, parceiro de Vinicius de Moraes, ainda hoje se encanta e se emociona, ao recordar a música tocada por padre Romano, organista do Liceu Salesiano Coração de Jesus (São Paulo), onde estudou. 
Plantão permanente da eterna solidariedade de Deus é a Eucaristia, meiguice de um Pai, que nos envia um Irmão para dialogar com os outros filhos. Ali, Ele nos diz: “quem comer deste Pão, jamais terá fome” (Jo 6, 35). A Eucaristia é a espera de Deus por nós, abraço divino que nos é reservado. Beijo carinhoso de um Pai cheio de bondade, que no silêncio da Hóstia nos mostra seu amor e perdão. Eis o sacramento augusto, continuidade da presença celestial, temporalizada no mistério da Encarnação. Cristo quis se unir à humanidade e revelar que ela tem valor infinito, não importando seus pecados e limitações. Um dia, Deus perfilhou-nos por ato de misericórdia, fruto de sua inefável generosidade. 
A Encarnação é, sem dúvida, um incomensurável gesto de amor de Cristo. Mas, Ele quis ir além, complementando misteriosamente esse ato no Sacramento do Altar. Assim, Ele se dá ainda mais, transformando elementos materiais na sua própria pessoa. Consagra o universo, através dos três elementos que o representam: pão, vinho e água. A matéria inanimada torna-se suporte da divindade de Cristo ali presente, porém humanamente invisível. Graças à fé podemos sentir essa teofania e a presença de Cristo, concedida por Deus aos filhos de seu amor. Por isso, exclamou Tomás de Aquino: “Et si sensus deficit, ad firmandum cor sincerum, sola fides sufficit!” (Ainda que o sentido falhe, a fé basta para confirmar o coração sincero). 
A profecia de Isaías, retomada pelo Senhor, no Evangelho de João, afirma: “Todos que tendes sede, vinde à água. Vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; comprai, sem dinheiro e sem pagar, vinho e leite” (Is 55,1 e Jo 7,37). Aqui se alude ao alimento espiritual que Jesus oferece, através do seu Corpo e Sangue. É verdade que temos sede de justiça e do próprio Deus, às vezes, aparentemente, tão distante de nossos sentimentos e de nossa vida. A Eucaristia sacia a nossa fome de valores maiores. Quem tem saudades de Cristo, vai buscá-LO na beleza dessa presença silenciosa. E, embora sem falar, Ele deixa que sua palavra repercuta no íntimo de cada um que se achega a Ele para mitigar todo tipo de fome e sede. 
A Eucaristia é o pão dos viandantes, o viático na dimensão semântica do termo. Não apenas para os enfermos, mas, sobretudo para os caminhantes. Vale citar as palavras ouvidas pelo profeta Elias, cansado, deprimido, como muitos de nós, em certos momentos da vida: “Levanta-te e come, porque ainda tens um caminho longo a percorrer” (1Rs 19, 7). 
“Não vos deixarei órfãos” (Jo 14, 18), isto é, largados à própria sorte, prometeu o Senhor. A Eucaristia é Cristo em nós. Ele sabia que a convivência é fundamental para a existência humana. É duro o caminhar sozinho. Nele, a dimensão do diálogo é importante. Por isso, Jesus legou-nos esse memorial, sinal de sua companhia. Não queria que padecêssemos de solidão e abandono. Deste modo, fez-se Pão e permanência. 
A Eucaristia é antecipação da eternidade (o grande banquete), onde gozaremos o definitivo de nossa história. Ela é Deus, em Cristo, abrandando em nós as saudades do Eterno. Ficamos extasiados diante de um mistério tão admirável! Várias interrogações podem surgir no coração dos fiéis, que, não obstante, encontrarão paz nas palavras e na intimidade de Cristo. Sustentados pela fé e sua luz, que ilumina os nossos passos na noite da dúvida e das dificuldades, pode-se proclamar, como fizera Monsenhor Paulo Herôncio de Melo: “Rei eterno, ó Deus humanado, suplicamos aos céus com fervor. Glória a Ti, ó Jesus escondido, ó mistério querido, ó milagre sublime de amor!”
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Colaboração de 


   
Eugenio Batista Rangel Rangel

terça-feira, 29 de maio de 2018

AS SEQUELAS DA CRISE




            Sem uma explicação lógica convincente, os caminhoneiros, que obtiveram o atendimento de suas reivindicações pelo Governo e assinaram a ata da reunião de acordo, ainda não cessaram o movimento paredista e, em uma boa parcela, continuam a bloquear a circulação de bens, gerando uma crise econômica sem precedentes na economia nacional.
            Sinceramente, não sei a quem interessa essa situação, logo agora que o Estado brasileiro vinha dando sinais de recuperação. Isso, politicamente, não interessa à oposição nem aos governistas, por questões óbvias.
            É possível que alguma coisa possa ser considerada - a falta de credibilidade do Governo, a incompetência dos seus Ministros e a velha ideologia oportunista - do quanto pior melhor.
            Tenho dó do povo brasileiro, tão ordeiro e trabalhador, mas esquecido, sempre, pelos que têm a responsabilidade de conduzir este País, que não oferecem uma política administrativa séria gerenciadora de tudo aquilo que diga respeito aos interesses do povo, exacerbam intoleravelmente a carga tributária sobre as coisas mais comezinhas para a subsistência, sem estradas, escolas e segurança à altura do clamor do povo trabalhador.
            Por sua vez, a classe mais abastada não olha para os mais sacrificados e, cada vez mais, procuram se aproveitar das crises para aumentar seus patrimônios.
                A violência não leva a nada e arranha a Democracia. Vamos pensar neste final de semana para uma ação concreta e duradoura.
            Ah! não assimilamos com seriedade a advertência de Rui Barbosa:



segunda-feira, 28 de maio de 2018

A REVOLUÇÃO DE 7 DIAS


            Ainda que provisoriamente, ocupo o espaço deste blog, que se recusa a cuidar de assuntos políticos, para comentar a respeito do movimento dos caminhoneiros paralisando as suas atividades nas estradas esburacadas, mal sinalizadas e sem segurança deste nosso Brasil.
          Considero vitoriosa a revolução dos 7 dias. As reivindicações dos caminhoneiros lograram êxito por serem legítimas, justas, republicanas. Vejam todos - a nação necessita escoar a sua riqueza para atender às necessidades públicas e essas dependem do transporte. 
            O transporte, por sua vez, não compensa ser exercido pela carga excessiva de impostos, fazendo com que os proprietários de veículos de carga não tenham lucro razoável, expondo suas seguranças pessoais, dos próprios veículos em razão de estradas sem estrutura viária necessária, custos dos insumos (pneus, por exemplo) e, sobretudo o preço do combustível. 
            Este problema sempre foi do conhecimento do Governo, que tempestiva e naturalmente não se sensibilizou para a solução e agora se vê atropelado pela sua falta de visão
            Vejam bem, tudo isso foi resolvido diretamente, sem interferência dos Partidos Políticos oportunistas, que agora, após encaminhada a solução fica usando a mídia para querer ganhar dividendos para as suas facções políticas. NÃO, eles não contribuíram com nada. 
            PARABÉNS AOS CAMINHONEIROS DO BRASIL que, pacificamente, sem derramamento de sangue, conseguiram fazer uma Revolução no País, permitindo, doravante, que seja estudada uma política verdadeira, eficiente, para que não mais haja a necessidade de nova mobilização.
            O Governo deve adotar nova e eficiente política para o segmento viário, dotando as estradas com postos de atendimento, serviço de recuperação permanente, segurança de toda ordem, regulamentando a situação dos homens e mulheres que heroicamente conduzem os seus veículos por todo o território nacional para distribuírem a riqueza, garantindo-lhes assistência de toda ordem, inclusive fixando o tempo de labuta diária, o período essencial de descanso, oferecimento de cursos de aperfeiçoamento profissional, de conduta psicológica, de orientação financeira, de relacionamento público, haja vista que eles são os verdadeiros embaixadores do País e os condutores do progresso.
            Tudo deve ser feito exclusivamente por BRASILEIROS de nascimento ou de escolha, sem a participação de estrangeiros, em particular, de americanos, russos, bolivianos, cubanos, venezuelanos etc.
             Para permitir o carreamento de recursos para viabilizar esse novo parâmetro, que sejam cortados os excessos, as gratificações e ajudas sobrepostas aos subsídios de parlamentares, magistrados e carreiras afins, revisão da entrega de recursos do povo para custeio de campanhas políticas.
            Precisamos de um NOVO BRASIL, cuja Democracia seja forte e permanente, livre da influência de correntes partidárias sem patriotismo. VAMOS COMEÇAR UM NOVO TEMPO.