domingo, 2 de dezembro de 2018

ALÔ D E U S



O MILAGRE DE FÁTIMA
Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes, escritor


        Aqui não se trata da Santa Intercessora dos Aflitos, mas da aflição dos potiguares com a situação do Estado do Rio Grande do Norte, sucateado irresponsavelmente por incompetentes gestores, que findam o governo dramaticamente em situação financeira aflitiva.
        Ao correr do tempo, foram alocados recursos vedados por lei, como o fundo previdenciário, deixando a descoberta a categoria dos aposentados, que até então tinham o alento de garantia de pagamento tempestivo dos modestos proventos a que fazem jus.
        Nenhuma providência eficaz foi tomada para priorizar as despesas, permitindo um festival de gastos adiáveis, concentrando a raspagem dos fundos garantidores da regularidade fiscal, exagerando nas despesas com propaganda para indicar feitos de duvidosa realização. Em verdade não sei, mas o Tribunal de Contas do Estado, pela primeira vez nas últimas décadas, teve a coragem de exercer suas atribuições sem medo, manifestando-se contrariamente à aprovação das contas de exercício passado.
        Mas, onde está o “milagre”. Ainda não está, mas espera-se que ocorra – a futura Governadora Fátima Bezerra, logo no início da sua administração, o que deveria ser logo no primeiro mês de 2019, realizar o pagamento de, nada mais, nada menos, do que três folhas de pagamento e mais uma “laminha” de uma quarta: dezembro de 2018, 13º, também, de 2018 e o mês de janeiro de 2019, além de um pequeno resíduo negativo do 13º salário de 2017.
        Mesmo que esteja desenhado esse quadro desafiador, a comunidade acredita no esforço dos governantes, na compreensão dos governados e no esforço dos servidores para a batalha do recolhimento dos tributos devidos, com as dificuldades que virão em decorrência da frustração do segmento comercial com as vendas natalinas, exatamente pela falta de circulação de riqueza solapada dos servidores consumidores.
        Nada que não se possa resolver, com sangue, suor e lágrimas, desde que a honestidade presida o caminhar do novo governo e que o Criador nos alivie as dores com um ano de bom inverno.
        Se tais vaticínios acontecerem, poderemos proclamar, de plenos pulmões: FELIZ ANO NOVO.