sábado, 28 de junho de 2014

COPA DO MUNDO 2014 - DIA 28 DE JUNHO
CHEGOU A HORA DA VERDADE (OITAVAS DE FINAL)


 BRASIL (3) 1 x 1 (2) MÉXICO





COLÔMBIA  2  X  0  URUGUAI




ALBERI

OS 99 ANOS DO ABC E ALBERI

       Em homenagem que prestei aos 99 anos do ABC FUTEBOL CLUBE, rememorando fatos e citando ídolos de épocas remotas do Estádio Juvenal Lamartine, pratiquei omissão imperdoável em não incluir o grande ALBERI, um dos mais consagrados jogadores da história potiguar e, particularmente, do time abecedista.
      Leitores atentos, delicadamente, apontaram o meu esquecimento e a única reparação que afirmei ser possível fazer é escrevendo um artigo exclusivo para o renomado artista da pelota.
      Pois bem, refiro-me ao cidadão Alberi José Ferreira de Matos, ou simplesmente ALBERI, que iniciou sua rica trajetória por insistência dos cartolas do Santa Cruz, quando tinha 23 anos, pois é pernambucano do Pina. Em 1969 foi contratado pelo ABC, mas a sua estréia ocorreu antes, no dia 10 de abril de 1968 em partida realizada no estádio Juvenal Lamartine contra o Ferroviária/RN, válida pelo Campeonato Potiguar. Na oportunidade o ABC venceu por 3 a 2 e Alberi marcou 2 gols. 
      Seu crescimento foi uma constante e em 1972 recebeu a Bola de Prata da Revista Placar, aliás, o único potiguar a obter esse laurel, atraindo o interesse de outros clubes, como o caso do Fluminense do Rio de Janeiro, o que recusou todas. 
       Contudo, em 1974 saiu do ABC, foi  e só voltou ao Rio Grande do Norte em 1976 jogando pelo América do RN, sendo campeão Potiguar no ano seguinte. 
      Além dos dois maiores times potiguares, no período entre 1979 e 1981 jogou pelo Alecrim Futebol Clube, o mais simpático clube do Estado. 
    Teve passagem marcante pelo Rio Negro-AM, Sergipe, Campinense-PB,onde foi campeão em 1979,  Ícara-CE e Baraúnas, de Mossoró.
        Em 1983 retornou para o ABC, onde encerrou sua carreira.
      Suas conquistas são proclamadas como a de goleador no ABC com 79 gols e em sua carreira o total de 283, além de contabilizar inúmeros campeonatos, como em 1970, 1971, 1972, 1973 e 1983.  Taça Cidade do Natal em 1971 e 1983, pelo ABC e em 1979, pelo Alecrim. 
     Quando atingiu certa idade ele disse que “Quando as pessoas começam a olhar para você com desconfiança por causa da idade, é melhor deixar a bola de lado. Foi exatamente o que eu fiz”. 
     Em 2001 em eleição realizada pelo Jornal Tribuna do Norte para escolher a seleção de todos os tempos do ABC e em pesquisa semelhante realizada pelo ABC em virtude das comemorações dos noventa anos do clube Alberi apareceu como titular nas duas seleções. 
       Fora das atividades futebolísticas escolheu morar em Natal com sua esposa, nove filhos e treze netos (dados não atualizados) e tem sido honrado pelo time do seu coração, o ABC, que tem em seu estádio um enorme poster do festejado atleta. 

         A propósito, quando demoliram o Machadão eu me lembrei de Alberi:
 

Enquanto isso, constrangidamente faço o meu “Réquiem para um Estádio”: 

Um dia, numa tarde - a grande festa.
A cidade se engalanava, em fantasia.
O povo, na sua incontida alegria,
Fazia um coro, como uma grande orquestra.

O tempo passa, a festa acaba – desilusão.
Momentos lúdicos ficam pra traz, sem constrangimento.
O povo, na sua infinita letargia, aplaudirá novo momento,
Da cruel, incontornável e definitiva demolição.

Não há certeza, se por algum milagre,
Um novo poema de concreto surja na cidade.
Se o povo, em dia de alegria, ainda poderá sentir,
O sabor de um gol perfeito de um Alberi.




sexta-feira, 27 de junho de 2014

ABC


ABC - 99 ANOS DE GLÓRIA
Pode parecer uma contradição – um americano saudar o ABC FUTEBOL CLUBE. Mas não é, pois em verdade sou um desportista esclarecido e sei muito bem que o nosso esporte bretão somente sobrevive enquanto existirem, pelo menos, os dois times de tradição, ambos com a mesma idade: ABC e AMÉRICA.
As partidas do velho Stadium Juvenal Lamartine alegraram as minhas tardes de domingo, na arquibancada de madeira dos fundos, descendo nos intervalos para tomar um cafezinho ou comer um cachorro quente, por sinal, os melhores que já degustei em minha vida, ainda que esquentado por uma lamparina a querosene, que deixava um cheirinho esquisito no ar. Gostava com muita verdura e um pouquinho de molho.
Lembro que em determinadas épocas acompanhei integralmente os campeonatos, como em 1958, fosse às tardes ou noites, no verão ou no inverno.
Também não posso esquecer os “combinados ABC-AMÉRICA” para enfrentar, por exemplo, o Madureira, o Bonsucesso. As seleções do nosso Estado contando com a maioria recrutada de jogadores dos dois times rivais. Não é possível esquecer os ídolos locais como Gerim, Artêmio, Barbosa, Tico, Dico, Jorginho, Edmilson (Piromba), Paulo Izidro, Toré, Biró, Pernambuco. Saquinho, Véscio, Wallace, Badidiu, Ribamar, Aladim, Ney, Perequeté, Cileno, Pageú, Cocó, Gilvan e Gilvandro, Marinho Chagas, Cesimar, Piaba, como também os aventureiros Guido e Gorrinho. Desculpem, pois esqueci muitos outros nomes notáveis, que deixo em aberto para aguçar a memória de vocês.
Tudo hoje é lembrança, é saudade, é louvor. PARABÉNS ABC FUTEBOL CLUBE pelas glórias conquistadas e ofertadas aos potiguares.
Afinal, somos todos irmãos.
Um abraço americano de Carlos Roberto de Miranda Gomes
  

quinta-feira, 26 de junho de 2014


COPA DO MUNDO 2014 - DIA 26 DE JUNHO


ESTADOS UNIDOS 0  X 1  ALEMANHA



PORTUGAL 2  X  1  GANA



CORÉIA DO SUL 0  X 1  BÉLGICA



ARGÉLIA 1  X  1 RÚSSIA



quarta-feira, 25 de junho de 2014

E AGORA!



FOI TUDO MUITO BOM. FOI TUDO MUITO BEM. MAS REALMENTE...

Sejam as minhas primeiras palavras de parabéns à população natalense por haver facilitado a vida dos visitantes durante a Copa do Mundo de Futebol 2014.

Poucas ocorrências de violações às posturas legais, muita vigilância e bastante festa de confraternização.

A Arena das Dunas foi testada e mostrou as suas deficiências, em particular na questão de não proteger o torcedor da chuva e isso se deve pelo encurtamento da cobertura. É bom investigar!

O clima chuvoso evitou os problemas de ventilação, deixando uma impressão agradável.
A COPA ACABOU e AGORA É O MOMENTO DA VERDADE.

A cidade foi muito bem maquiada para receber os turistas em geral, nacionais e  estrangeiros, mesmo que de forma artificial, provisória, ilusória, pois com o término da festa ficaram os confetes e serpentinas pelo chão.

É preciso resolver, definitivamente: a) os deslizamentos das encostas da Rua Guanabara e adjacências, desobstruindo Areia Preta; b) a segurança permanente da cidade; c) a questão dos transportes coletivos, fazendo-se cumprir a lei; d) a criação de um plano permanente para a atividade turística; e) as deficiências crônicas dos estabelecimentos de saúde pública (O Clóvis Sarinho ficou sem energia por cinco horas); f) conclusão das obras de mobilidade urbana; g) revisão geral da engenharia de trânsito com a colocação de semáforos adequados para determinados locais, que ainda possuem aparelhos obsoletos, pois vivenciamos um trânsito infernal. Enfim, temos muita coisa a fazer, ainda, para que Natal seja uma cidade acolhedora e segura. 

Voltemos agora a alimentar o cotidiano, as nossas tradições culturais, a vida pacata da nossa população, para que possamos sonhar com “um tempo de pardais nos verdes dos quintais”...



COPA DO MUNDO 2014 - DIA 25 DE JUNHO

NIGÉRIA  2  X  3 ARGENTINA



BÓSNIA 3 X 1  IRÃ



HONDURAS 0 X 3  SUIÇA



EQUADOR 0  X 0  FRANÇA








ALEJURN




ACADEMIA DE LETRAS JURÍDICAS DO RIO GRANDE DO NORTE
A L E J U R N

COMUNICADO

A Diretoria da ALEJURN, ao tempo em que cumprimenta todos os seus Acadêmicos, comunica que o Presidente Adalberto Targino ficará ausente do Estado até os meados do mês de julho vindouro e, por necessidade administrativa, assumimos a direção da entidade e, desde logo, por convite formulado pelo eminente confrade Diógenes da Cunha Lima, conclamamos a todos a prestigiarem hoje, pelas 17 horas, na Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, o lançamento da nova edição da Revista da ANRL, sob a responsabilidade dos escritores Manoel Onofre Júnior e Thiago Gonzaga.
Oportunamente faremos a divulgação das ações programadas para o período de substituição.
Natal, 25 de junho de 2014
ZÉLIA MADRUGA
Presidente, em exercício
Carlos Roberto de Miranda Gomes
Secretário-Geral

terça-feira, 24 de junho de 2014


MOBILIDADE DE SENTIMENTOS NOS
ACONTECIMENTOS COTIDIANOS

Por Flávio Rezende*

         Quem acompanha minha trajetória de escritor, lendo alguns dos meus livros e “escritos” produzidos constantemente, pode perceber claramente o meu crescente amor pela vida, com êxtase sempre presente em diversas ocorrências comuns ao cotidiano de muitos seres.
         Além do eterno casamento com a natureza e suas fantásticas plantas, montanhas, rios e lagos, temos satisfação em contemplar os animais e os seres humanos em suas atividades, ficando feliz em ver o tempo passar e a existência se manifestar, mesmo com suas diferenças e pluralidades, o que pode ser motivo de reflexões e de atitudes, mas são realidades sempre presentes que não me cabe aqui filosofar.
         E neste fluir existencial os sentimentos vão se alternando, com mobilidade ininterrupta, posto que expostos a variadas nuances, seguem navegando entre alegrias e tristezas, sempre de acordo com o enredo apresentado no aqui e no agora.
         Atualmente o Facebook tem servido como fórum de discussões políticas – o que considero saudável e interessante, proporcionando a exposição de posições e de opiniões, com o clima variando do educado para o exacerbado, promovendo consequente fluidez de sentimentos, que igualmente migram do feliz para o preocupante, passando pelo neutro e até o chateado.
         O problema da questão política hoje é que os argumentos são sempre os mesmos para ambos os lados e, venho percebendo que as posições já estão cristalizadas, havendo raríssima possibilidade de mobilidade, o que torna o clima às vezes pesado, agressivo, e o papo começa a ficar chato e até perigoso.
         Perigoso no sentido de amizades que vão sendo desfeitas, atitudes tomadas em decorrência dos posicionamentos como negativas de apoios culturais e sociais, xingamentos e até brigas físicas.
         O sentimento antes prazeroso em torno da questão política migra lentamente e tende a piorar para o campo das batalhas verbais e posições radicais, elevando a temperatura e entristecendo no lugar de alegrar.
         Então começo a arrefecer e a ter preguiça de argumentar e debater, ao mesmo tempo em que observo minha pequena filha, de apenas quatro anos, brincando com sua cadelinha chamada de Chica Linda Donzela, visão esta que alquimicamente transmuta meu sentimento entristecido com o acirrado debate político, fazendo-o migrar rapidamente para a seara do carinho, o campo do amor, o espaço da beatitude.
         Se numa espécie de mágica pudéssemos transpor o puro amor que sentimos por nossos filhos, para todos os campos da vida, estaríamos nos aproximando celeremente para o que chamam por ai de paraíso, posto que esse genuíno sentimento que temos por nossas crias, carrega em seu DNA, a pureza dos mestres e a postura dos deuses, encerrando em sua essência, a magnificência da existência.

 
O SORVETE DE BAUNILHA E A GM
  
Olhe como qualquer reclamação de um cliente pode levar a uma descoberta totalmente inesperada do seu produto. Parece coisa de louco, mas não é.
 
Esta é a moral de uma história que está circulando de boca em boca entre os principais especialistas norte-americanos em atendimento ao cliente.
 
A história começa quando o gerente da divisão de carros da Pontiac, da GM dos EUA, recebeu uma curiosa carta de reclamação de um cliente. Eis o que ele escreveu:

"Esta é a segunda vez que mando uma carta para vocês, e não os culpo por não responder. Eu posso parecer louco, mas o fato é que nós temos uma tradição em nossa família, que é a de tomar sorvete depois do jantar.
Repetimos este hábito todas as noites, variando apenas o tipo do sorvete, e eu sou o encarregado de ir comprá-lo.

Recentemente comprei um novo Pontiac e, desde então, minhas idas à sorveteria se transformaram num problema. Sempre que eu compro sorvete de baunilha, quando saio da loja para o carro, o carro não funciona; se compro qualquer outro tipo de sorvete, o carro funciona normalmente.
 
Os senhores devem achar que eu estou realmente louco, mas não importa o quão tola possa parecer minha reclamação.
O fato é que estou muito irritado com meu Pontiac".
  
A carta gerou tantas piadas do pessoal da GM que o presidente da empresa acabou recebendo uma cópia da reclamação. Ele resolveu levar a sério e mandou um engenheiro conversar com o autor da carta.
 
O funcionário e o reclamante, um senhor bem-sucedido na vida, foram juntos à sorveteria no fatídico Pontiac. O engenheiro sugeriu sabor baunilha para testar a reclamação e o carro efetivamente não funcionou.
 
O funcionário da GM voltou nos dias seguintes, à mesma hora, e fez o mesmo trajeto, e só variou o sabor do sorvete.  Mais uma vez, o carro só não pegava na volta, quando o sabor escolhido era baunilha.

O problema acabou virando uma obsessão para o engenheiro, que passou a fazer experiências diárias, anotando todos os detalhes possíveis e, depois de duas semanas, chegou à primeira grande descoberta : quando escolhia baunilha, o comprador gastava menos tempo, porque não precisava ficar escolhendo o tipo de sorvete e este estava bem na sua frente.
 
Examinando o carro, o engenheiro fez nova descoberta: como o tempo de compra era muito mais reduzido no caso da baunilha, em comparação com o tempo dos outros sabores, o motor não chegava a esfriar; com isso, os vapores de combustível não se dissipavam, impedindo que a nova partida fosse instantânea. A partir deste episódio, a Pontiac mudou o sistema de alimentação de combustível e introduziu a alteração em todos os modelos a partir desta linha.
 
Mais do que isso, o autor da reclamação ganhou um carro novo, além da reforma do que não pegava com sorvete de baunilha.
 
A GM distribuiu também um memorando interno, exigindo que seus funcionários levem a sério até as reclamações mais estapafúrdias, "porque pode ser que uma grande inovação esteja por trás de um sorvete de baunilha" diz a carta da GM.

Isso serve para as empresas nacionais, que não têm o costume de dar atenção a seus clientes, tratando-os até mal.
 
Com certeza, esse consumidor americano comprará outro Pontiac, porque qualidade não está apenas dentro da empresa: está, também, no atendimento que dispensamos aos nossos clientes.
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Colaboração de Odúlio Botelho