ENCANTOU-SE UM GRANDE
AMIGO
ODÚLIO BOTELHO
MEDEIROS
Por: Carlos Roberto
de Miranda Gomes
Éramos três amigos que brincavam sobre quem partiria primeiro: eu, José Correia de Azevedo e Odúlio Botelho Medeiros. O primeiro, apressadinho encantou-se em 23 de janeiro de 2018; hoje partiu Odúlio e eu fiquei na dor do perdimento, pois foram colegas desde os anos 50. Éramos da mesma idade, diferença de poucos meses.
Com
Odúlio convivi o tempo do rádio, na condição de garotos cantores e
posteriormente na labuta constante da defesa das prerrogativas dos Advogados –
ele foi meu vice e sucedeu-me na Presidência, numa jornada difícil, que contei em duas edições
do meu livro Traços e Perfis da OAB/RN.
Nos
últimos tempos nos reencontramos nas lides do Instituto Histórico e Geográfico
do Rio Grande do Norte e na Academia de Letras Jurídicas do Rio Grande do
Norte, de onde ele foi Presidente, substituindo Jurandyr Navarro da Costa.
Fazia
parte das minhas orações diárias rogando pela sua saúde e agora passará para outra
categoria – dos espíritos de luz.
Sua
partida me faz invocar os auspícios da bela poesia de Diogenes da Cunha Lima:
Ser bom amigo é tornar limpa a alma
em flor
É bem melhor que ser parente, é ter
amor,
Pois ser amigo é ter a alma sempre
aberta
Para dois braços que, do abraço, faz
a oferta.
.........
É mais feliz quem pode, a alguém,
chamar “amigo”.
Agora a nossa amizade continua no
campo espiritual, junto aos seus filhos, fiéis avalistas da nossa amizade, para
louvarmos a grande história de quem partiu e deixou incomensurável Saudade.
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