segunda-feira, 4 de agosto de 2025

 

Homem de terno e gravata

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ENCANTOU-SE UM GRANDE AMIGO

ODÚLIO BOTELHO MEDEIROS

Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes

                Éramos três amigos que brincavam sobre quem partiria primeiro: eu, José Correia de Azevedo e Odúlio Botelho Medeiros. O primeiro, apressadinho encantou-se em 23 de janeiro de 2018; hoje partiu Odúlio e eu fiquei na dor do perdimento, pois foram colegas desde os anos 50. Éramos da mesma idade, diferença de poucos meses.

                Com Odúlio convivi o tempo do rádio, na condição de garotos cantores e posteriormente na labuta constante da defesa das prerrogativas dos Advogados – ele foi meu vice e sucedeu-me na Presidência, numa jornada difícil, que contei em duas edições do meu livro Traços e Perfis da OAB/RN.

                Nos últimos tempos nos reencontramos nas lides do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte e na Academia de Letras Jurídicas do Rio Grande do Norte, de onde ele foi Presidente, substituindo Jurandyr Navarro da Costa.

                Fazia parte das minhas orações diárias rogando pela sua saúde e agora passará para outra categoria – dos espíritos de luz.

                Sua partida me faz invocar os auspícios da bela poesia de Diogenes da Cunha Lima:

Ser bom amigo é tornar limpa a alma em flor

É bem melhor que ser parente, é ter amor,

Pois ser amigo é ter a alma sempre aberta

Para dois braços que, do abraço, faz a oferta.

.........

É mais feliz quem pode, a alguém, chamar “amigo”.

                Agora a nossa amizade continua no campo espiritual, junto aos seus filhos, fiéis avalistas da nossa amizade, para louvarmos a grande história de quem partiu e deixou incomensurável Saudade.

 

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