quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Cartas de Cotovelo – Verão de 2025 – 03
Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes
Com pequeno atraso, volto a fazer as crônicas do nosso veraneio 2025 em Cotovelo, posto que não trouxe o computador para não desviar o aproveitamento do descanso.
No domingo 05, digo da minha alegria em procurar o caminho do mar e, à noite, fui à Missa na Igreja de São Francisco em Pirangi, com Carlinho e Carlos Neto, inteiramente lotada, a ponto de faltarem hóstias para os fiéis, com os pedidos de desculpas do Padre Sidnei.
O Dia dos Santos Reis, como já era esperado, foi rico em comemorações e a praia foi tomada em sua integralidade, num fuzuê daqueles.
Não gosto de ver Cotovelo com tantos frequentadores estranhos, tirando o nosso maior fazer – a privacidade, haja vista que não temos infraestrutura para tanta demanda, com ruas lotadas de veículos e o excesso de lixo, virando uma muvuca.
Em verdade, para nós moradores e veranistas, o fenômeno seria melhor a calmaria dos dias comuns. Contudo, o fenômeno não local, porquanto ocorre em todo o literal dos estados brasileiros.
Para ampliar o desencanto, corre notícia da breve transferência do Padre Sidnei, com o qual a Comunidade mantém estreita ligação, mercê do seu dedicado trabalho na região.
Fiquemos atentos para procurarmos minimizar esses percalços e fazermos voltar a tranquilidade em todos os sentidos, inclusive no religioso.
Cotovelo, pela proximidade, já pode ser considerada bairro de Natal – isso é inevitável. Por isso precisa ganhar uma estrutura de equipamentos públicos compatível. Nesse caminho esperamos que a PROMOVEC esteja alerta e, certamente, deverá tomar as suas cautelas.
A propósito, vem sendo muito badalada a questão da colocação de banheiros públicos em Cotovelo e as pessoas que compuseram a diretoria anterior não cansa de provocar as providências da Entidade.
Seria muito apropriado que fizéssemos um plebiscito com a comunidade, pois se não queremos essa intervenção na praia, temos que ponderar que é desconcertante ver pessoas fazendo necessidades pessoais ao relento. O assunto é sério e carece de verificar as sequelas que a falta de estrutura venha a reduzir a passagem de visitantes e, com isso, o desemprego e dificuldade financeira dos empreendedores locais.
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