terça-feira, 24 de dezembro de 2024
Cartas de Cotovelo – Verão de 2024/2025
Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes
Estamos no final do derradeiro mês de 2024, já vislumbrando os primeiros pruridos do ano novo, em pleno começo do verão, onde retornamos a Cotovelo para a paz interior que essa maravilhosa praia oferece.
Minha índole amorosa pela Comunidade, ultimamente, foi arranhada por uma série de interpretações equivocadas do nosso Estatuto, que tive o privilégio de modernizar em duas oportunidades, conhecendo, assim, a gênese e o espírito da sua elaboração. Como fiel soldado, recuei da refrega e assisti atônito a solução encontrada para os problemas surgidos.
Aqui não vou retaliar ninguém. Contudo, quando se fixar a nova Diretoria, pedirei a oportunidade de um encontro para a discussão e esclarecimento dos seus capítulos e versículos, para um ajuste final que permita a permanência da paz e da harmonia nos momentos de mudança de controle para a nossa PROMOVEC, entidade de extraordinário valor, pioneira em iniciativas fundamentais para o crescimento da Comunidade, como retratei em livro que publiquei “PROMOVEC – uma bela história”, contando a saga dos seus fundadores, todos fieis trabalhadores pela expansão da associação e pela solidariedade entre os seus membros.
Perambulando pelas cercanias do lugar, constatei crescimento e melhoramentos, alguns um tanto desordenados, gerando dificuldades para o silêncio necessário ao recanto do distrito e sua mobilidade, haja vista que o crescimento não está proporcional aos equipamentos urbanos de sustentabilidade funcional da Comunidade.
Nunca fui retrógrado no veto aos novos empreendimentos que estão sendo erguidos, com certa velocidade, mas deploro que se iniciem melhoramentos em detrimento da conclusão de outros, necessários, que ficam a mercê do seu próprio destino. Há que se convocar, com veemência, o Poder Público para pôr regramentos mais rigorosos para a mantença da convivência sadia e harmoniosa dos habitantes – exemplos que apontarei numa eventual reunião, com a presença de representantes do Poder Público.
Quanto à natureza, a praia continua linda, saudável e convidativa para o restauro físico e psicológico dos seus frequentadores, desde que brecadas as tentativas de proliferação de barraqueiros fora do seu habitat designado e com fiscalização permanente para evitar abusos durante, principalmente, o veraneio, período mais atrativo para os veranistas e visitantes e, também, para os especuladores em busca da exploração comercial.
Como está a obra mais fundamental da Comunidade – o esgotamento sanitário? Dizem que alguns aproveitam a falta de fiscalização e clandestinamente se utilizam das obras já concluídas, mas sem a autorização necessária, a não ser que esteja acontecendo discriminação em favor de certos empreendedores.
Somos um todo. Como tal devemos ser tratados e, por isso, o esforço para os novos dirigentes da PROMOVEC deve ser direcionado para esse princípio, movendo céu e terra para conseguir o seu triunfo. Ninguém deve se omitir nessa missão!
Para o sucesso esperado, temos que fazer uma campanha forte de aumentar o número de associados e de reuniões mais constantes, recebendo os conselhos e opiniões que dinamizem a otimização ansiada por todos, podando as asas dos que ainda não aprenderam a respeitar a vontade coletiva e tomam os seus espaços particulares como verdadeiras autarquias, divorciados do restante dos seus concidadãos.
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Verdade! O Poder Público, em regra, só chega depois da construção da edificações, que trazem progresso (desejado) mas também problemas (por óbvio, indesejados). Trazer representantes para chamá-los à responsabilidade é fundamental.
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