SERVIÇO PÚBLICO SOFRÍVEL
Carlos Roberto de Miranda Gomes, advogado e escritor
É com indignação, que venho tratar de um assunto desagradável pertinente ao descaso da administração pública do Estado.
Todos sabemos, que os entes públicos potiguares atravessam dificuldades financeiras. Contudo, entre tais percalços e a necessidade mínima de atendimento à população, não deveria existir um espaço tão largo.
O fato que aqui pretendo denunciar diz respeito ao precaríssimo funcionamento da Central do Cidadão da Av. Rio Branco – Cidade Alta.
Em primeiro lugar, por incrível que pareça, não existe segurança no local, havendo registros de assaltos dentro do prédio, embora, recentemente, tenha sido colocado um guarda patrimonial, com evidente idade incompatível com o tipo de trabalho dele exigido, o que resulta em nada de mudança quanto a este requisito.
Outra deficiência, gritante, é o não funcionamento de qualquer aparelho de ventilação ou climatação, o que deixa o ambiente completamente inadequado a qualquer atividade, pois os usuários e, principalmente, os funcionários, passam momentos de extrema dificuldade para a realização das suas tarefas ou obtenção dos serviços procurados, gerando desespero, incômodo e reclamações constantes.
Um outro aspecto de inexplicável descaso é o péssimo funcionamento dos sanitários, caracterizando insalubridade aos usuários.
Por sua vez, o acesso às pessoas idosas é dificultado pelas barreiras das escadarias, pois não existe elevador para os deficientes ou os incapacitados para esforços maiores.
No entanto, o pior de tudo, é que o sistema de operacionalização dos serviços vive repetidamente em “pane”, obrigando à suspensão do atendimento, provocando protestos e tornando o ambiente insuportável.
Lastima-se que o Poder Público tenha deixado chegar a essa situação um equipamento público de inestimável valor, que já foi considerado, no passado, um serviço de referência e que trazia ao cidadão o efetivo atendimento aos seus anseios.
Face à tudo isso, os atrasos na liberação de carteiras de habilitação provocam prejuízos e deixam os interessados à mercê de prática de infrações de trânsito, consequentemente, sujeitos às multas do Código Nacional de Trânsito.
Até quando esse descaso, essa incompetência, esse desrespeito para com o cidadão vai perdurar? SOS ao Ministério Público, ao Procon, e à sociedade civil organizada!
sexta-feira, 9 de março de 2012
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