O CORRIMÃO
A realidade me copia e eu copio o real
Subo a longa escadaria para ver a luz
Colho versos do meu coração
E os levo ao décimo quinto andar
É mesmo uma ventura subir a torre de babel
A escada se sustenta em minha imaginação
Pois nada existe maior que meu desejo de chegar
E cada degrau é o ideal mais próximo a conquistar
O corrimão ajuda a orientar meu voo andarilho
E dá sabor de cruzeiro a meu caminho
No alto é onde melhor encontro o mar
Que se derrama em meus olhos
Mas tudo é meu coração que se renova
Ao escalarem a madeira os meus pés
- Horácio Paiva
OBS: Esse poema, algo místico, me surgiu num sonho. Ao acordar, consegui lembrar-me de alguns versos. Adicionei outros e o concluí, em formato de "soneto inglês ", isto é, com três quartetos e um dístico.
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