DEÍFILO GURGEL - memória viva da cultura potiguar
Mais uma vez brilhou a estrela do escritor DEÍFILO GURGEL ao conceder entrevista ao jornal O POTI, no caderno "Muito", onde responde ao repórter SÉRGIO VILAR sobre algumas passagens da sua vida e do seu trabalho em prol das pesquisas sobre folclore.
O título da entrevista já diz muito da grandeza desse intelectujal, quando afirma
"Dei muito mais entrevista do que mereço", levando ao jornalista a inspiração para escrever o texto:
"A brisa areiabranquense moldou a personalidade infantil de Deífilo Gurgel. Mas brotou dos serrotes verdejantes de Caraúbas o alumbramento poético adolescente. A sensação de vislumbre diante daquelas elevações e depressões distintas da paisagem plana de Areia Branca permanece mesmo aos 85 anos."
Na medida das indagações, vai revelando as suas descobertas e redescobertas, como as de Fabião das Queimadas, com quem gravou em vídeo um documentário, Chico Antônio, Maria José (D. Militina) e outros tantos, formando o seu Romanceiro Potiguar - fruto de pesqauisa de mais de 10 anos, a ser brevemente lançado em livro.
Sóbrio, mas sincero, não joga confetes em quem não merece, mas não atira pedra aos insensíveis e enaltece apenas aqueles que fizeram alguma coisa pelo folclore no nosso Estado e dá contas de suas frustrações e sonhos para o futuro, como o de tentar perenizar a memória de Chico Daniel - o maior mamulengueiro, atavés de um filho deste
ainda recalcitrante em assumir o ministério, como também acontece com os descendentes de Severino Guedes.
Não quero tirar o sabor de uma leitura completa da reportagem publicada neste domingo 14 - dia dos pais. Procure o jornal e guarde essa relíquia do jovem escritor de 85 anos.
Um única pergunda que não quer calar: "POR QUE DEÍFILO AINDA NÃO É IMORTAL DA NOSSA ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS?" - De qualquer forma, sem dúvida alguma, ele já está imortalizado no conceito da sociedade potiguar e, especialmente, nas cercanias do folclore da nossa terra e o reconhecimento em todo o nosso País.
Parabéns Sérgio Vilar, por mais esta magnífica entrevista.
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