Foi uma noite histórica, com a presença de intelectuais, autoridades e do povo de Ceará-Mirim, tudo conduzido magistralmente pelo Presidente Pedro Simões Neto, que proferiu, de improviso, um discurso que marcará definitivamente o evento, rememorando a terra dos canaviais e sua gente.
A sessão foi aberta pelo escritor Diógenes da Cunha Lima, Presidente da ANRL, que transferiu o seu comando ao Presidentge Pedros Simões Neto.
Muitos homenageados e, ao final, a execução do hino do Município, cantado com entusiasmo contagiante. PARABÉNS.
Aproveito para apresentar os meus agradecimentos pela outorga do título de Sócio Benemérito, o que muito me engrandece e orgulha.
Cerca nossa memória os meninos do Ceará-Mirim, que se entrelaçaram na contemporaneidade e na cultura – EDGAR BARBOSA e NILO PEREIRA, quando dizia o primeiro: “Ninguém permanece vivendo mais o Ceará-Mirim do que Nilo – o menino que o descreveu entre sonhando e sorrindo já se descobre desde as primeiras linhas – no seu livro “Imagens” de Ceará-Mirim”. Nilo, por sua vez, não faz por menos, confirma o amigo com a bela alegoria: “Menino é aquele que cresce no adulto, a vida o levou por longas terras, a cumprir o seu destino. Mas ele volta sempre: e voltar é ver de novo”.
Ambos contaram e cantaram a mesma terra-berço. Vê-se, assim, que Edgar está em Nilo e Nilo em Edgar, caminhos que se cruzaram num tempo, corpos que se separaram em outro e se reencontraram na grandeza da eternidade.
O mesmo diria dos outros Patronos desta Academia de Cultura, desde ADELLE DE OLIVEIRA, a professora daqueles meninos, até o último que RECENTEMENTE se encantou – BARTOLOMEU CORREIA DE MELO, cujos perfis serão traçados doravante pelos intelectuais que honram suas cadeiras.
Cadeira n.1 – Nilo Pereira;
]Cadeira n.2 – Edgar Barbosa;
Cadeira n. 3 – Juvenal Antunes;
Cadeira n. 4 – Maria Madalena Antunes Pereira;
Cadeira n. 5 – Adelle de Oliveira;
Cadeira n. 6 – Augusto Meira;
Cadeira n. 7 – Rodolfo Garcia;
Cadeira n. 8 – Júlio Magalhães de Sena;
Cadeira n. 9 – Inácio Meira Pires;
Cadeira n. 10 – Jayme Adour da Câmara;
Cadeira n. 11 – Padre Jorge O´Grady de Paiva;
Cadeira n. 12 – Elviro Carrilho da Fonseca;
Cadeira n. 13 – Herculano Bandeira de Melo;
Cadeira n.14 – José Emidio Rodrigues Galhardo;
Cadeira n. 15 – José Alcino Carneiro dos Anjos;
Cadeira n. 16 – Francisco Pereira Sobral;
Cadeira n. 17 – Etelvina Antunes Lemos;
Cadeira n. 18 – Antonio Glicério;
Cadeira n. 19 – Dolores Cavalcanti;
Cadeira n. 20 – Francisco de Salles Meira e Sá;
Cadeira n. 21 – Anete Varela;
Cadeira n. 22 – Rafael Fernandes Sobral;
Cadeira n. 23 – José Pacheco Dantas;
Cadeira n. 24 – Manuel Fabrício de Souza (Amarildo);
Cadeira n. 25 – Bartolomeu Correia de Melo.
Assim, ‘gratidão’ é a sensação de saber que se recebeu algo muito precioso, é aquilo que sentimos dentro do nosso íntimo, como se nossa alma abrisse um sorriso interno, muito gostoso. Por isso, precisamos HONRAR O QUE FOI RECEBIDO.
AGRADECER TAMBÉM É UM ATO DE AMOR. É um sentimento que traz junto de si uma série de outros sentimentos: ternura, fidelidade, amizade, cumplicidade
É importante não confundir gratidão com atitudes de lisonja ou bajulação, pois não há hierarquias na gratidão e não há diferenças.
Quem não ama (seja que tipo de amor for: de pai, de mãe, de irmão, de namorado ou esposa, de amigo) não é grato. Quem não ama não é aquele que odeia, mas sim aquele que ignora, que é indiferente. A falta de gratidão é resultado da incapacidade de dar e por isso mesmo está ligada ao egoísmo e à insensibilidade, afinal agradecer é dar, é dividir.
A gratidão não nos tira nada, ela é um dom de troca, é amor puro e verdadeiro e por isso ela se aproxima tanto da caridade, que acrescenta bondade ao espírito, como algo incondicional.
Enfim, a gratidão é um mistério, não pelo prazer que temos com ela, mas pelo obstáculo que com ela vencemos. É a mais agradável das virtudes, e o mais virtuoso dos prazeres. A gratidão é, definitivamente, o caminho para trazer mais para sua vida, pois tudo em que pensar e agradecer será trazido a você. OBRIGADO. (CRMG)
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